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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Oseias 2-14 e Paulo e suas provações

Oseias 2-14

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14 "Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho ao seu coração

Esta Mensagem de Oseias 2 marcou minha vida profundamente.
Dias antes do acidente que lesou minha perna esquerda e me tirou 5 anos de minha vida ouvi uma Mensagem sobre este versículo.
Lembro-me que fiquei marcada em definitivo naquele momento e depois, quando o acidente se deu, reconheci que chegara o momento de ir ao Deserto.
Nunca estive tão bem acompanhada nestes tempos de reflexão que o isolamento me proporcionou.
Nunca fui tão maravilhosamente abençoada por nosso Senhor quanto fui - e ainda sou - nesta fase que durou tanto!
Gosto desta Mensagem como uma Promessa de Companhia e Comunhão com o Senhor Deus.


Infelizmente vivemos ma época de super valorização das bênçãos materiais e do endeusamento humano e vivendo assim, ser provado pelas circunstâncias naturais da vida passou a ser encarado como uma derrota, como prova de pecado e outras ideias incomuns à Palavra de Deus - nossa Constituição de Fé e Doutrina.
Quando observamos a vida dos grandes heróis da fé, não vemos eles vivendo numa eterna maré de sorte. Muitos passaram por tribulações muito maiores que as que conhecemos.
Alguns foram escravos em países distantes, outros em sua própria terra. Alguns morreram tentando defender sua fé, sua crença, outros tiveram uma vida de altos e baixos, mas todos são considerados personagens importantes da Palavra. A vida destas mulheres e homens ergueram-se sobre nós como um Monumento de Fé que nos fará acreditar que todas as nossas próprias tristezas servirão para fortificar a nossa fé. 

Nada pode abalar a nossa estrutura espiritual: (8) De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; (9) somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. (II Coríntios 4:8-9).
O nosso corpo  físico sentir os embates é até natural - Davi é prova disto com seus muitos salmos sobre o desanimo que sentia durante as provas. Mas o próprio Davi olhava sempre além dos montes (Salmo 121) e cria que  sua vitória estava por vir. Davi cria que o dia de aclamar ao Senhor por Suas maravilhas era breve.

Meu desejo hoje é que todos desçam ao vale, conheçam no Deserto a si mesmos e entendam que é ali que Deus  nos faz entender o que de fato somos, que tipo de crentes nos tornamos com o tempo.

Lembro-me que antes do acidente que me tirou o movimento das pernas  e me lançou na cama por longos meses, eu temia que se algo ruim me acontecesse o resultado fosse me afastar de Deus.
Esqueci-me de todas as provas anteriores que me feriram a ama, que tirara pessoas queridas de meu convívio e de muitas perdas que me  acontecera durante a vida.

Meu maior medo era ficar dependente de alguém e não ser assistida de forma adequada.
Quando o acidente aconteceu - algo até estúpido de tão comum, mas que me tirou a liberdade dos movimentos - me vi na situação que mais temera.
Sem auxílio humano, sem visitas a princípio, quando ainda no Hospital, depois sem poder andar e cuidar de mim.
Olhava para mim mesma em uma cama desconfortável e me perguntava por qual motivo eu temera antes deixar o Senhor. Ali eu soube, ali pude entender que jamais deixaria o meu Deus.
Aqueles meses de dores e de verdadeiro pesadelo me fizeram ver que o Senhor conhece o meu coração, MAS eu mesma desconhecia a minha fidelidade ao meu Deus.
Aquilo me preparou para outras lutas que vieram sobre mim durante  os meses seguintes.
Me preparou para vir morar em uma cidade sem vínculo cristão, sem uma Igreja adequada a minha forma de crer, sem pessoas cristãs a me rodear.
Quando tive que ficar aqui em Manaus, a única coisa que não pensei foi em ficar longe de Deus.
Não tenho mais estas dúvidas.
Tenho saudades de me reunir com os meus irmãos, de participar da celebração da Santa Ceia, que na minha Igreja em São Paulo, é uma Festa de Comunhão com Deus e com os irmãos. Tenho saudades de meu pastor, dos dirigentes e obreiros da IPCO-Guaianases, MAS não tenho dúvida nenhuma sobre como ficarei aqui.
Estou firmada na Rocha que é Cristo e nada abala a minha FÉ.
Quando penso em lutas, em distâncias, em provações, lembro-me do guerreiro-mor do Evangelho, o Apóstolo Paulo que disse esta frase célebre: 37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. (Romanos 8 - 37). E ele tinha razão de afirmar isso. Por causa do amor ao Evangelho, ele sofreu agressões físicas horrendas, perseguições até dentro da casa de Deus, através dos que se diziam cristãos, mas ele não desistiu de sua FÉ. Certa vez ele declarou: Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Romanos 8-35). MAS, o que fez Paulo dizer isso?
Foi sua experiência com o vale.
Só se dá Testemunho do que conhece.
E Paulo ao dizer estas sábias palavras, estava dando testemunho de sua Fé. Estava reconhecendo que sua experiência de vida provara-lhe que nada poderia tirar-lhe a certeza do Amor de Cristo, do amor e da fidelidade dele próprio para com Deus.



Agora, quando você ouvir dizer que fulano de tal, ou você mesmo está sendo provado por estar no erro, responda com outro versículo do sábio apóstolo Paulo: Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica (Romanos 8-33).
Vamos mais além?
Quando os que se prestam a TOMAR POSSE  do lugar de satanás, como acusadores da sua vida, lembre-os que você deve satisfação apenas para Aquele que Morreu para que você fosse  SALVO  e não próspero. Lembre a eles que ninguém pode te CONDENAR:  Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós (Romanos 8-34).
Firme-se na certeza que onde você estiver, seja no vale, no deserto ou na montanha o Senhor estará contigo e Ele estando contigo, nada poderá abalar a sua Fé. Ninguém poderá te separar do AMOR  de Deus:  Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8-38 e 39).

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Deserto e Comunhão

Deserto e comunhão

 Irmã Beth 


Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.
(
Oseias 2-14)


Introdução
Comumente ouvimos alguns irmãos falarem que estão no deserto, mas a maioria não sabe o que é de fato estar neste lugar e não entende qual o propósito para isto na vida de um cristão.
O deserto serve para provar o crente, para conhecer a têmpera do servo do Senhor. Mas erra quem acredita que é para provar para Deus algo. Você não fará nada que surpreenda o Senhor, se conseguisse, então Ele não seria mesmo Deus.
Na verdade o deserto serve para que nós conheçamos a nós mesmos e as pessoas que nos cercam.
O deserto e seus perigos
As areias e ventos que assolam nossa caminhada no deserto marcam-nos para sempre, deixando em nossa pele os sinais de nossa peregrinação. As cicatrizes e traumas deixaram de doer, mas permanecerão em nós para o resto de nossa vida e nos acompanharão em nossa caminhada. É no deserto que aprendemos confiar de fato no Senhor. Afinal, no deserto tem todo o tipo de animal, leões que rugem hienas que gritam, serpentes que sibilam, corvos que sobrevoam procurando alimento, elefantes e crocodilos, o clima é seco de dia e gelado de noite.

As Lições do deserto
No deserto ou você confia em Deus ou é devorado pelo inimigo, que se disfarça de qualquer coisa para destruir a sua vida.
Muitas vezes é necessário reconhecer o motivo de estarmos no vale, mas vai ser uma descoberta solitária, pois você esta sozinho.
Certo é que no deserto ou você aprende e cresce ou sofre e morre.
Só que o deserto não é algo prejudicial, ele te muda, molda teu caráter. As perdas que nos acontecem ali são para formar nossas defesas. Há falta aparente de alimento, pois o deserto parece improdutivo, mas não é assim. No deserto é que conhecemos a despensa do Senhor, que supre nossas necessidades e nada nos falta, pois apesar de nos sentirmos sozinhos, o nosso Pastor nos guia neste lugar. Assim, aprendemos a viver pela Graça e conhecemos enfim o significado de nossa oração: o pão nosso de cada dia dai-nos hoje (Mateus 6-11).
É normal a pessoa sair do deserto transformada e com isto ela acaba sendo usada pelo Senhor de forma surpreendente. Isto acontece pois a pessoa conhece o seu limite e o ultrapassa em sua luta para permanecer viva e firme em Deus. Isto se torna possível, pois neste lugar é que ao conhecer até que ponto podemos confiar e depender do Senhor, aprendemos a contornar situações antes catastróficas e aprendemos que no Senhor superamos todos os obstáculos, pois a Sua Fidelidade não nos abandona.
Os abutres que esperam ver a nossa derrota, decepcionam-se, pois o Senhor nos tira do deserto no tempo certo, quando nossos olhos já suportam todos os ventos, quando nossos ombros estão fortes para tomarmos nossa cruz e seguirmos adiante. Os leões passam fome, quando o servo do Senhor peregrina no deserto, assim como sofrem as hienas, os crocodilos e todos os bichos que tentarem destruir aquele que serve a Deus.
Infelizmente os leões, abutres, crocodilos, hienas, serpentes e elefantes deste deserto, são pessoas que nos cercam e nos acusam, mas mesmo destes o Senhor nos livrará!

A Comunhão
É no deserto que o Senhor testa os nossos corações e que nós descobrimos o quanto somos dependentes do Senhor, pois ali nada nos falta, mas isto não se deve ao nosso esforço ou as nossas posses, pois nada encontramos que justifique nossas conquistas. É ali também que reconhecemos o que de fato significa dizer: Tudo posso Naquele que me fortalece (Felipenses 4-13) .
Aprendemos a reconhecer qual a vontade do Senhor para as nossas vidas e também reconhecemos a Sua Voz, quando fala conosco, pois durante os ventos e tempestades clamamos a Ele, que sempre vem em nosso socorro, assim, aprendemos a percebê-lo quando se manifesta a nós e quando nos resta apena o silêncio de Sua presença. Sim, aprendemos que o Senhor não se afasta de nós, mesmo quando não ouvimos a Sua Voz ou não sentimos o Seu mover ao nosso encontro. Aleluias!
No deserto vemos leão passar fome, hiena ficar sem graça, crocodilo sumir e abutre chorar, quando o Senhor nos livra, pois a promessa é irmos ao deserto para aprender e não para morrer nas garras dos animais selvagens. E ali também ao aprendermos o que o Senhor espera e clamarmos a Ele, então nos livrará, pois é esta a promessa: Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei (Salmos 91:15).
Quando clamamos ao Senhor, mesmo no deserto, no tempo certo, Ele vem em nosso socorro e então somos livres. Uma vez livres, nos descobrimos melhor, mais fiel, mas gratos e mais íntimos de Deus.
Agora, quando pensar em deserto, esteja certo, mesmo lá, o Senhor é contigo.

Gratos pelo cometário

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