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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Devocional ICO - Tomé, depois da luta

Resultado de imagem para toméLutar é ir em busca de algo ou de alguém, é vencer os próprios limites. No entanto, depois de uma grande provação, quando a vitória vem, algumas pessoas sentem-se fracas, sem esperança. E nesses momentos não encontra apoio nas outras pessoas. Está sozinho. Para muitos, o vazio que se apodera desta pessoa é uma prova da ingratidão ou da falta de fé. Mas o desanimo depois de uma grande batalha é mais comum do que se imagina. O fim de uma batalha, nem sempre é o fim da guerra e na maioria das vezes as pessoas reagem de forma diferente em situações que parecem iguais aos outros. Cada pessoa reage aos acontecimentos de forma diferente e nós, cristãos, nos acostumamos a esperar que as pessoas saem da angústia salmodiando em alegria. E não é assim.
Somos diferentes de Jesus.
Jesus entendia as pessoas com suas diferenças, respeitando as qualidades e esperando a redenção dos defeitos. Com Pedro funcionou. Jesus acreditou que Pedro se regeneraria e se tornaria um homem corajoso, um servo valioso. Com Judas já foi diferente. Judas seguiu outro caminho e se permitiu ser aquele que trairia Jesus. Tomé tinha outro tempo. Todos passaram pela perda do Mestre.  Todos os envolvidos acreditaram na ressurreição ao verem o túmulo vazio ou terem notícia do acontecido. Tomé não. Só creria se visse, ele mesmo, o Mestre ressuscitado. Jesus respeitou as características de Tomé. Não criticou, não desprezou, simplesmente permitiu que o homem tocasse em suas cicatrizes.
Para aqueles cristãos não havia, até o momento, provação maior. Aquela experiência foi muito forte, pesar, dor, solidão, desesperança, tudo se acumulou sobre eles, vindo em uma velocidade vertiginosa. Em um momento eles tinha Jesus e a dor e o sofrimento eram apenas um aceno do futuro. Eles viviam a rejeição dos líderes e políticos, mas conheciam o amor do povo. Então o povo estava contra todos, seu Mestre estava morto. Eles estavam prestes a dispersar, então Jesus ressuscita!
Era um milagre, uma vitória, o fim do fracasso. No entanto, eles reagiram de forma diferente. Cada um vivenciou a nova experiência de forma diferente. Maria Madalena creu de pronto, os outros foram ver o túmulo e saíram do Jardim crendo, mas Tomé reagiu com temor. Ele não errou. Apenas foi ele mesmo. Os irmãos não o entenderam. Jesus aceitou e respeitou.
Que tal seguirmos esse exemplo do Mestre?

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Devocional ICO - Ser sincero

Tirar toda a cera do rosto, do caráter, das atitudes e se apresente limpo, sincero, diante de Deus e dos homens.
Nosso devocional poderia acabar aqui. Afinal, a sinceridade é algo apregoado por todos, mas, infelizmente, está em falta nos relacionamentos. As pessoas preferem alegres mentiras à dura verdade. E não há sinceridade sem verdade.
Porém, não podemos esquecer que é nossa obrigação, como cristãos e como Protestantes, protestar contra toda e qualquer forma de falsidade no meio do povo de Deus e, de forma mais ampla, na sociedade.
Não adianta declararmos que somos luz e viver uma vida apagada entre os que jazem nas trevas. Somos sal da terra e somos luz do mundo. Sal para mudar o sabor, para limpar, para aclarar o que está errado. E luz  para iluminar, colocando às claras tudo o que está errado. Sendo assim, é nossa função esclarecer sobre comportamentos que não condizem com que é bom e certo para os padrões de Deus.
O mundo praticar o uso indiscriminado de máscaras, para esconder sentimentos, desejos, mágoas, más intenções e tudo o que quer camuflar,  não é certo, mas é esperado, uma vez que e ele vive para agradar a si mesmo. Agora, em nosso meio, entre os que se dizem cristãos, isso não é aceitável, é condenável, e, vai contra os ensinamentos de Deus.
Somos reconhecido como cristãos por sermos pessoas que seguem o exemplo de Cristo - eu deveria seguir, entretanto, há entre nós aqueles que se comportam como os que não seguem a Jesus. É nossa obrigação apontar ao irmão as suas falhas. Eu disse, apontar ao irmão e não, apontar o irmão.
Quando mostro uma ação errada irmão para ele mesmo, estou exercendo o meu dever de Cristão, de como sal, processar a limpeza. Quando mostro uma ação errada do meu irmão para outro, não só estou errando em minha função de Cristão, como estou expondo a vida e falhas dele, gerando confusão, escândalo e desunião. Tudo o que não é construtivo para ele, que por certo, sem reconhecer suas falhas, seguirá seu caminho, perdendo-se dos preceitos de Deus e afastando você da Verdade.
Ser sincero demanda escolhas difíceis, mas ninguém disse que servir ao Senhor seria uma decisão fácil.
Procure agir com sinceridade, seja em relação a você e suas escolhas, seja em relação ao outro e suas falhas, ou ainda, seja em relação a sua fé. Nunca permita caia sobre si o véu da maldade, a máscara da falsa bondade, a capa da insensibilidade, ou ainda, a túnica do orgulho. Livre-se de tudo o que interfere em seu contato com o próximo e com Deus.
Apresente-se diante de Deus e de todos, com rosto limpo, com o coração puro e sempre pronto para estender a mão aqueles que precisam de apoio para levantarem-se e seguirem adiante.
Pense nisso e viva bem!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Devocional ICO - Mãos feridas

Quais as marcas ficaram em suas mãos?
Hoje, pela manhã, durante minha atividade física, lembrei-me de uma música cristã, gravada pela cantora Eula Paula nos anos Oitenta. Chama-se Cicatrizes. A canção narra um encontro de memória entre o que vou chamar eu-lírico é a cena da crucificação.
É um encontro lírico, triste e reflexivo. A pessoa que recorda o cenário da crucificação, narra o momento que fixa seus olhos nas mãos de Jesus na cruz. É lembra o quanto aquelas mãos fizeram pelos seus semelhantes: "Mãos que um dia Ele estendeu para abençoar, Mãos que um dia Ele estendeu para salvar, Mãos que um dia Ele estendeu para dar vida outra vez". E na cruz são apenas mãos feridas.
Cantei a canção e fiquei meditando nela. E meus pensamentos me trouxeram para as minhas próprias mãos. Então perguntei-me: o que marca as minhas mãos? O que fiz aos outros com elas? Trouxe vida através delas? Abençoei alguém com minhas mãos? Mudei vidas? Acalentado sonhos? Dei apoio? Acarinhei quem não tinha amor?
Não me orgulho das respostas que obtive. Não fiquei satisfeita com as respostas. Eu poderia ter feito mais...
No entanto, eu fiz algumas coisas que me deixaram um pouco feliz, alfabetizei adultos e crianças, assisti famílias de presidiários em suas necessidades, encaminhei pessoas para a busca de seus direitos... Agora, apesar de não estar satisfeita com minhas atitudes, direciono minha pergunta a você, amigo que lê estas palavras: Quais as feridas de suas mãos?

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