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sábado, 29 de julho de 2017

Devocional ICO - Livre-se do Remorso

Melhor forma de livrar-se do remorso: não ferir o próximo.

Você conhece a história de José, o governador do Egito, correto? Pois bem, há na história dessa personagem bíblica uma verdade gritante. O remorso de seus irmãos.
José foi vendido pelos seus irmãos. Viveu uma vida difícil longe do pai e dos irmãos, que ele amava. Dá para imaginar os sofrimentos e dores que sofreu estando sozinho, sem apoio e sem amor. Mas José estava com seu coração puro. Ele não procurou o caminho que trilhou, foi lançado nele pelas mãos dos irmãos que deveriam protegê-lo. Seu coração ficou marcado, a dor, a solidão é a desesperança foram suas companheiras frequentes, mesmo ele crendo em Deus. 
Só que do outro lado da história viviam seus irmãos. Guardando um segredo entre si, vendo continuamente o luto em que vivia seu pai. Afinal, o velho Jacó não enterrou seu filho é um processo de luto não se finda sem a presença do corpo de quem se ama e sem os rituais fúnebres. É essencial para o enfrentamento do luto que ele seja vivido todo, passando por todas as suas fases: não aceitação, revolta, vivência real, depressão e aceitação. Com a falta do corpo a pessoa oscila entre a revolta, negação e depressão. E era essa a situação de Jacó, sempre que se lembrava do filho ausente, seu sofrimento se reconstruía. 
E os irmãos de José assistiam o desespero do pai e não podiam fazer nada mais para contornar a situação. O remorso deu lugar à uma consequência coletiva: aqueles irmãos tinham que conviver com o sofrimento do pai e com o peso de terem transformado o irmão em um escravo.
Desconheciam o destino do irmão, mas conheciam sua nova sorte. O jovem, que fora tão amado pelo pai, vivia perdido no mundo sofrendo as agruras da escravidão.
É como sabemos que eles sentiam remorso?
Quando eles passam por uma aflição frente ao governador do Egito, confessam suas culpas e reconhecendo-nas: “somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia.”
Aqueles homens viveram vinte longos anos com o peso de seus atos nas costas. 
Infelizmente um erro leva a outro. Aqueles homens erraram ao vender seu irmão. 
Erraram mais uma vez quando não foram logo atrás de seu irmão.
Erraram de novo quando não confessaram ao pai. E permaneceram errando dia a dia ao verem o sofrimento do pai.
Se tivessem arrependidos tão logo agiram de má fé com o irmão,  poderiam evitar tanto sofrimento, mas deixaram dois inocentes sofrerem as consequências de atos terríveis... Um pai adoecido da alma é um irmão aprisionado...
O que podemos aprender com essa história?
Aprendemos que é necessário que antes de decidirmos algo, pensemos nas consequências e avaliarmos se conviver com elas será fácil.
Se escolhermos o bem, só o bem virá como consequência sobre nós.
Pense nisso e viva bem!





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