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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um Milagre e uma grande lição - Azeite e boa vizinhança

Amizade e boa vizinhança:Um Milagre e uma grande lição.



Uma mulher viúva se viu frente a uma dificuldade que para as mulheres da atualidade seria um absurdo, mas na época da história era comum. Teria que dar seus dois filhos para quitar as dívidas do marido que falecera há pouco.

Do ponto de vista psicológico a situação era assustadora, já que ela, que já sofrera com a morte do esposo, seu provedor, agora romperia laços afetivos com seus filhos, perdendo – os em vida.

A ruptura, inevitável dado à natureza da situação, se fazia presente em cada ato daquela família enlutada como uma promessa de mau agouro, como uma espada preste a descer sobre suas vidas a qualquer momento.

Depois de procurar o profeta Elizeu e ele, através da palavra ter multiplicado o azeite da vasilha, aquela mulher acaba por se tornar uma comerciante. É interessante dizer que aquela mulher viu na figura do profeta um foco onde firmar sua confiança e foi ter com ele. Ela, apesar da morte de seu esposo, seguia seu exemplo, já que o escritor do Livro diz que este era um dos discípulos deste profeta, que era o líder religioso da época.

O Profeta como guia

Falando sobre isto, vale lembrar aos membros em geral que a pessoa do pastor deve ser mais que alguém que abre o serviço religioso na igreja. Ele deve ser posto como co-participante de nossas vidas. Deve conhecer nossas dificuldades e prestar apoio sempre que se fizer necessário. (I Tessalonicenses 5:12 e 13)

O profeta na situação em questão, não ajudou a mulher dando-lhe dinheiro, mas ao determinar que ela fosse a sua casa e, de portas fechadas já de posse dos vasos emprestados, orasse a Deus, ele mostrou o caminho a seguir.

Como bom guia espiritual, ele esteve em todo o tempo orientando aquela viúva.




Uma vizinha dedicada?



A questão aqui também é interessante do ponto de vista do material necessário para que o milagre ocorresse. Os vasos emprestados. E teriam que ser tomados dos vizinhos.

Imagine você caro leitor, se aquela mulher fosse uma vizinha negligente. Ou uma pessoa que se irrita como os vizinhos porque as crianças quebraram as vidraças, jogaram a bola suja no lençol branco no varal, se discutisse por motivos banais? O que ela faria agora?

Ela teria agora um segundo problema imediato. Mas aquela mulher tinha um bom relacionamento com seus vizinhos. Tomou os vasos emprestados e os encheu como o profeta falara.

E depois de falar de novo com o profeta, saiu a vender o azeite multiplicado.

Ao observarmos a postura desta mulher, podemos ver muitas outras qualidades impressas em sua personalidade, que possibilitaram o milagre.

Era uma mãe espetacular: Não permitiu que seus filhos fossem levados como escravos, procurando para isto uma forma de resolver seu problema de forma consciente e inteligente. Afinal, procurar o profeta era a melhor atitude a tomar, já que ele era o mestre de seu falecido marido. O texto inicia-se, uma mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, indicando sua condição de viúva e de quem era. (II Reis 4. 1 ao 7)

Uma mãe eficiente: Ela pediu a ajuda dos filhos e obteve. Era então uma mulher sem mácula como mãe, afinal em qualquer época ou região, um adolescente tem sempre suas próprias questões a resolver e por certo são mais importantes que o pedido dos pais.

Uma mulher temente a Deus: ela soube como chegar ao homem de Deus e falar com ele. Recebendo assim apoio e indicação do que fazer. Soube reconhecer sua condição de serva, pondo-se de forma humilde a falar com o profeta.

Uma mulher que não denigre a imagem do marido: Na hora da raiva, é bem comum as mulheres denegrirem a imagem do marido. Sempre falam sobre os maridos ausentes como vilões da história. Esta mulher, antes de contar o problema, elogiou o falecido esposo, colocando de forma velada a culpa das dívidas adquiridas na surpresa da morte não esperada.

Uma mulher que se relacionava bem com os vizinhos: Afinal, para viver do resto do que sobraria do azeite depois de pagar a dívida, mostra que ela conseguiu muitos vasos para serem cheios. Isto não sendo possível caso ela vivesse em contenda com seus vizinhos.

Uma mulher que sabe pedir conselho: Por certo as mulheres atuais venderiam de pronto o azeite, mas aquela mulher, depois de receber o milagre, foi ao profeta novamente, desta vez para saber como agir com o azeite multiplicado.




Conclusão

Todas estas considerações nos fazem ver que esta mulher estava sempre disposta a ouvir a voz de Deus, a observar os mandamentos, a ser guiada por uma autoridade espiritual, a manter acesa a memória do marido, a manter sua família unida apesar das dificuldades e a ter fé mesmo que as circunstancias fossem-lhe contrárias. Todos estes fatores levaram ao milagre. E assim o nome do Senhor foi exaltado na vida dela naqueles dias e ainda é, quando falamos neste milagre e vemos a providencia de Deus surgir na sua vida, fazendo possível solucionar um problema aparentemente impossível.

Aleluia!

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