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sábado, 8 de setembro de 2012

Como agir com quem nos magoa



Como agir com quem nos magoa
Elisabeth Lorena Alves
II CORINTIOS 2

O apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos Coríntios nos dá um ensinamento magnífico sobre perdão.
Ele começa falando que aquele que causa tristeza a um irmão, causa na verdade a todos: Ora, se alguém tem causado tristeza, não me tem contristado a mim, mas em parte (para não ser por demais severo) a todos vós (5), e, uma vez que fere a todos, pode ser repreendido até pela maioria da congregação: Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria (6). Só que ele não permite que esta palavra termine assim, antes orienta algo profundamente valioso sobre como agir de fato nesta situação: De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja devorado por excessiva tristeza (7). Sim, ele nos orienta a perdoar aquele que nos entristece, para que este não se devore em sua própria tristeza. E porque nos ensina isto? Ora, a maioria das pessoas que agem de forma errada com outra, esta na verdade sofrendo algo em si e usa sua revolta para ferir alguém. Infelizmente acabam ferindo aqueles a quem mais amam e isto o apóstolo entendia bem, afinal estava acostumado a lidar com pessoas.
Um líder, um ministro ou pastor, deve sempre aproveitar sua experiência de convívio com outras pessoas e usá-la nos seus procedimentos comuns e nos relacionamentos com as demais pessoas. Não deve jamais abandonar suas experiências e agir de forma impensada e é isto que o apóstolo faz ao analisar os problemas ocorridos em Corinto.
Aqui, ao ensinar que devam antes, perdoar, ele nos orienta, na verdade, como devemos olhar as pessoas que cometem faltas contra nós e este olhar sobre eles deve ser não só de misericórdia, mas sim de amor: Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor (8), e ao nos ensinar, nos roga, ou seja, não é um pedido simples, pois também não é uma atitude simples amar aqueles que nos magoam. Esta atitude esta fora dos padrões humanos e sempre esteve. Ser misericordioso não é uma atitude natural no homem e o apóstolo, grande conhecedor do ser humano, sabia muito bem disto. E sabia também que obedecer a esta solicitação não é algo simples, por isto afirma adiante: É pois para isso também que escrevi, para, por esta prova, saber se sois obedientes em tudo (9). Se agirmos assim, de boa vontade, com amor e misericórdia, provamos a nossa obediência a Deus e a Palavra.
Ao nos ensinar perdoar aqueles que nos magoam, Paulo nos dá uma aula de como não agradar ao diabo: E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; pois, o que eu também perdoei, se é que alguma coisa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não leve vantagem sobre nós (10). E esta é uma aula completa, pois ele ensina que devemos perdoar, afirma que tem perdoado e nos lembra que o nosso adversário não pode ser ignorado em suas maquinações (11).
É dura esta aula do apóstolo, mas é muito proveitosa.
Que nos sirva não só hoje, mas em todo o tempo.







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