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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cuidado - Fé na Moda


Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus." (II Coríntios 2:17)

Não prestamos atenção no que cantamos ou falamos. Passamos anos na Igreja e jamais prestamos atenção nos louvores que fazem parte de nosso momento de louvor. Na verdade algumas canções são louvação particular, verdadeira adoração à pessoa humana e não foca de fato no Senhor Jesus.
Alguns ditos crentes estão de fato desejando possuir a terra no sentido real da palavra, busca em Deus o favor para enriquecer, ser melhor que outros, ser dono do próprio nariz, vive atrás de canções e profecias que lhes garantam isto. Amam mensagens que prove a eles que tem direito a comer o melhor desta terra e desejarem o novo de Deus, desde que este novo seja uma experiência alienada, cheia de arroubos e arrepios e, claro venha acompanhado das riquezas a que ele tem direito, em sua opinião.
Deturparam a Palavra do Senhor de forma errônea e continuam presos ao erro das particulares interpretações tão condenadas pelos apóstolos. Para romperem em fé como afirmam muitos misturam todo tipo de crendices e paganismos, inventando orações contemplativas e trazendo para as 'campanhas de orações' toda forma de sincretismo, para 'mover a mão de Deus', como se este estivesse temporariamente entrevado e o 'clamor' fosse uma espécie de fisioterapia que o reabilitasse,tudo indo contra a Palavra que diz: Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir” - (Isaías 59:1).
Outros idolatram a Bíblia, na verdade, passagens bíblicas, que decoradas ou marcadas, servem como um 'patuá' que é colocado em lugar estratégico, serve de proteção ou livramento, assim como alguns usam imagens de barro, os cristãos manipulam a Palavra a seu próprio uso, deixando de importar-se com seu verdadeiro significado e adequando-a as suas necessidades pessoais. Além do mais, idolatram seus pastores e defendem o que eles dizem como verdade, deixando de procurar na Palavra a confirmação do que este ensina. Esquecem que todo o 'Evangelho' pregado fora da Bíblia é anátema.
Para conseguir seus objetivos muitos hoje são fiéis dizimistas, mas praticam o dízimo apenas para obter lucro, negociam com Deus, esperando o retorno imediato e não por generosidade. Na verdade praticam o que eles chamam de 'Fidelidade' como moeda de troca, acreditando que é uma semente e que brotará sempre a 100 por 1. Não o fazem por generosidade e nem por amor a Obra de Deus. Tanto é que por acreditarem que os verdadeiros 'fiéis' não passam por necessidades, não aceitam ajudar o pobre, a viúva e o necessitado. A maioria das igrejas hoje declaram até no rádio e televisão que não são Instituição de Caridade e que o Governo possui Órgãos de Serviço Social para atender a população. Tanto estes crentes quanto seus pastores esqueceram-se de que foi ensinado que ajudássemos os necessitados e priorizássemos o atendimento quando estes fossem nossos irmãos de fé. Isto por si só derruba a tese de que os cristãos não passam por dificuldades. Veja: Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gálatas 6:10). Sim, é papel da Igreja alcançar os pobres, e não só os da fé, se bem que pode sim atendê-los primeiro. Isto sim é generosidade, é aqui que Deus abençoa sua 'sementeira', quando dá aos pobres com alegria e não por obrigação. Ainda neste assunto, ajudar os que necessitam, Paulo ensina que devemos conhecer as necessidades dos santos e sermos solidários, leia: “Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade” (Romanos 12:13).
Até a pratica do jejum virou algo para chamar a atenção de Deus e não para mostrar arrependimento e nem para buscar maior comunhão com o Senhor. Tudo o que fazem tem tem o objetivo concreto de demover Deus da id;eia de não abençoá-los, como se conhecesse de fato a vontade de Deus.
Fomos aceitos por misericórdia, mas alguns se declaram, merecedores do melhor de Deus por serem seus filhos.
Estas pessoas estão sempre apresentando uma lista de 'inimigos' e vive de culto de oração em culto de oração pedindo a Deus que lhes dê condição de pisar na cabeça deste. Jesus ensinou que devemos perdoar nossos irmãos e aqueles que nos ofendem.
A busca constante de alguns é sempre por receber mais do Senhor e firmam-se na passagem de Mateus declarando que estão buscando o reino de Deus e a sua Justiça, pois terão por acrescentados tudo o mais. Esquecem que o Reino de Deus não é comida nem bebida (Romanos 14-17): Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
Estes ditos fiéis idolatram o 'altar' da Igreja, mas esquecem que não importa o lugar aonde estamos adorando, pois na verdade o altar e os adoradores somos nós, aqueles que buscam a verdade, a fé, o amor e a justiça. Devemos em todo tempo nos lembrarmos que o altar somos nós,
afinal, é entre nós que o Senhor procura verdadeiros adoradores: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (João 4:22-23).
Que possamos voltar a compreensão verdadeira da fé e fujamos de viver correndo atrás de mudanças e modinhas fatais ao desenvolvimento como cristãos e como pessoas. São sempre os modismos que derrubam aqueles que não estão firmados na Videira.
Pensem nisto!

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