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sábado, 30 de maio de 2015

Céu na Terra

Céu ou Inferno. Qual destino que você deseja para sua alma?

          Diante desta pergunta muitos de nossos leitores, responderão Céu e nem se permitirão seguir lendo esta Mensagem, uma vez que preconceberão a ideia de que vamos falar sobre Salvação, pecado, arrependimento e demais temas secundários referente a obtenção de um ingresso no Céu. Se você faz parte da Galera que desiste aqui, tenho algo para te dizer: "Está redondamente enganado".
         É claro que para ir ao Céu, se você é cristão (católico romano, católico grego, protestante, anglicano e afins)e  que para se encontrar com Deus vai ter que passar pelo processo de Conversão, reconhecendo Cristo como Único Salvador e Senhor de sua vida. Mas a Mensagem de hoje está focada de forma a te fazer pensar em algo mais específico e mais perto de sua vida atual que da sua existência futura.
        Céu? O que é o Céu? Céu é também o lugar que você vive, trabalha, estuda e tem outras vivências mais.
        Bem, a princípio até eu sei que não funciona racionalmente assim. Minha casa é celeste, minha Família é maravilhosa, meus amigos são esplêndidos, mas a vida é feita também de alguns próximos que por mais cristão que eu seja, desejaria muito que estivessem distantes. Assim sendo, nem me venha com a ideia de dizer que eu falo em Céu na Terra porque não conheço seus colegas, afinal você não conhece os meus colegas da vida, da Faculdade e sei lá mais quem que gosta de declarar publicamente - mas longe de meus ouvidos - que não gosta de mim. Assim, já que nos entendemos, prossigamos...
      Na verdade, na ânsia de desejar o Céu, muitos de nós fazemos da vida alheia um Inferno. criam expectativas para os outros que nem mesmo ele pode cumprir. E isso é uma maldade sem tamanho e portanto, uma atitude infernal. Então, como se deve agir para ir ao Céu aqui na Terra?
   

  • Primeiro - Antes de mais nada, acreditando em Deus ou não, traçar um caminho digno de ser vivenciado e relembrado deveria ser uma decisão para todos os humanos. Saber, ao final, que mesmo tendo lá suas dúvidas quanto a vida eterna - para os que as têm - ter vivido de forma a ser lembrado e admirado enquanto outros viverem por aqui, é sim algo bom de se ter. Saber-se boa memória é perpetuar-se entre os que vivem depois de nós.
  • Segundo - Amar o próximo. Independente de ter ou não religião, amar aos seus semelhantes é uma obrigação humana. O que nos distingue dos outros animais é isso, é  preocupar-se com aqueles que estão próximos de nós, termos empatia com aqueles que são como nós, mas não estão arrolados como amigos ou familiares e, se quer sabemos dizer seus nomes e entender-lhe o que eles falam por serem de Cultura e Linguagem diferente de nós. E isso nos falta.
  • Terceiro - Fazer algo por alguém. Usar minha inteligência, meus conhecimentos, minhas posses para servir ao próximo também são linhas que traçam um belo caminho de Céu. E não é preciso ir à África e seus países pobres para fazer algo especial.
    Ensinar alguém a ler ou escrever,
    Ir aos Hospitais contar Histórias para crianças doentes,
    Fazer companhia para adultos abandonados em Hospitais e Asilos,
    Incentivar pesquisas e projetos infantis e muitas outras atividades produtivas e assim, fazer mais do que ter um discurso de necessidades
    Há muitas possibilidades para sermos úteis ao próximo. 
  • Quarto - Procurar fazer o outro feliz através de pequenas atitudes, elogiando boas atitudes, demonstrando consideração, sendo gratos pelo que temo, recebemos e podemos dar. 


Conclusão

       Para termos em nosso Meio o Céu é necessário que tenhamos em nós o desejo de sermos pessoas melhores, voltando os nossos olhos a tudo o que nos rodeia e procurando viver com dignidade e esperança, projetando nos outros o que queremos para nós e investindo em cada pessoa que nos cerca um pouco de nosso  amor, atendendo-os em suas necessidades, auxiliando-os a alcançar seus sonhos.
Amar ao próximo como a si mesmo é algo sublime, justamente por ser algo que nos faz olhar para nós mesmos com outros olhos que não do egoísmo e, vendo-nos como alguém passível de ser amado, reconhecer no outro esta mesma passividade.
       Que Deus abra os nossos corações para que possamos nos preocupar em fazer um Céu na Terra.

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