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sábado, 18 de maio de 2013

Egito, saia de meu povo



Egito saia de meu povo
 

Quando é o povo que não quer abandonar faraó.

Deus disse a Moisés que seguisse até o Egito e que libertasse o Seu Povo.
Parece simples, para quem não conhece a História deste personagem bíblico, pois ele estava longe de sua família adotiva, de quem se afastará ao ferir a Lei do Egito e de sua família biológica, de quem foi separado na infância. Mas foi ele quem o Senhor Deus escolheu para libertar o povo hebreu do Egito.
Ainda é bom lembrar que este povo não estava ali exilado de forma amigável, estavam ali como escravos e eram usados como mão de obra gratuita pelo país que um dia os acolhera por amizade.
Com tudo isto e talvez mais, Moisés deixou para trás sua nova vida – já que ele constituíra família com a filha do sacerdote Jetro, quando vivia longe de seu povo.
Os quarenta anos que vivera no deserto, trabalhando para seu sogro, também o distanciou dos acontecimentos do Egito e desfez laços que ele tinha com o Palácio.
Este era o panorama inicial do problema de Moisés.
Sim, problema. Ele obedeceu, depois de questionar ao Senhor Deus, mas viver o Projeto de Deus para o Povo Hebreu era algo difícil de executar.
Moisés enfrentou todas estas dificuldades. Conseguiu a ajuda de seus irmãos, Arão e Mirian, o apoio de pessoas próximas,  a compreensão de sua esposa e o apoio incondicional de seu sogro.
Moisés conseguiu chegar a faraó  e depois de muitas lutas entre ele e o rei, conseguiu tirar o povo do Egito.

Esta história teria um final feliz, se o Egito tivesse saído do povo.
Sim, o povo saiu do Egito, mas levou consigo o Egito. Não se libertaram da visão acomodada de sua condição de escravo. Uma vez longe dos grilhões e dos chicotes, tendo as feridas cicatrizadas, as dificuldades enfrentadas na caminhada para a Terra Prometida tornou a lembrança do Egito algo agradável. Agora as sobras recebidas na escravidão parecia-lhes mais apetitosas que o alimento – maná – que Deus os dava todos os dias. Os calores da caminhada pareciam mais pesados que o peso dos materiais que levavam quase sem descanso para  a construção do Egito. O choro das crianças que os seguiam pareciam mais amargos que as dores da escravidão.
Acostumados que estavam a viver debaixo do jugo do Egito, o povo sofria com as responsabilidades da Liberdade.
E muitos quiseram voltar ao Egito.

Em nossos dias não é diferente. Muitos de nós, que deixamos o pecado e nos lançamos aos pés do Senhor Jesus, estamos nos voltando ao Egito, não querendo viver de forma livre simplesmente por ver que a maioria das pessoas que nos cercam, vivem de forma livre e sem responsabilidades, sem importar-se com o Destino Final.
Hoje precisamos urgentemente nos lembrar que nosso Destino é o Céu e abrir mão de algumas coisas que nos agradam é uma necessidade imediata. Devemos abraçar o Caminho da Cruz para chegar a Jesus.
Hoje não temos que cantar:  Deixa meu povo ir – como na canção, devemos incentivar que o Egito saia de dentro das pessoas e que elas sejam libertas das lembranças do passado e comece a pensar que o nosso descanso não é aqui.
Que este seja o nosso objetivo: Abandonar o Egito que vive em nós.


Quarteto Alfa Go Down Moises

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