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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Enquanto há vida!



Enquanto há vida!
Elisabeth Lorena Alves
E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida (Juízes 16:30).

Conta a Bíblia que Sansão foi educado seguindo orientação divina recebida por seus pais quando souberam de seu nascimento pelo aviso de um anjo. Desde este tempo seus pais sabiam que ele seria um grande juiz em Israel.
Em sua juventude Sansão circulava entre todos os povos vizinhos e conhecia os filisteus, inimigos de Israel. Sansão fez inimizade pessoal com este povo por causa de suas atitudes juvenis, mas aproveitava todas as ocasiões que tinha para ferir os filisteus. Por causa de sua paixão por uma bela filisteia, Dalila, descobriu seu segredo e este foi entregue aos seus inimigos, assim, ele foi preso e humilhado pelos inimigos. No templo de Dagom Sansão servia de motivo de zombaria durante os festejos do povo inimigo.
Um dia os cabelos de Sansão começou a crescer e ele sentiu-se animado a orar a Deus e pedir perdão por sua atitude. Assim, arrependido, pediu outra vez suas forças e, com elas, destruiu o templo e os filisteus: "Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida" (Juízes 16:30).
Esta história nos deixa duas lições antagônicas, mas muito importante para nosso crescimento em graça e sabedoria. A primeira é uma lição negativa – que fique claro que nossa intenção não é condenar Sansão, mas aproveitar sua história para adquirirmos conhecimento espiritual. Esta lição é simples. Muitos de nós agimos de forma irresponsável com nosso ministério pessoal, rejeitamos a capacitação do Senhor, as oportunidades e recursos que temos, seja de forma natural ou dom adquirido pelo trabalho diário, deixando de usar no trabalho para o qual fomos chamados. Sim, muitas vezes desperdiçamos os talentos que temos e que recebemos do Senhor e não fazemos a sua Obra.
Infelizmente alguns de nós perdemos não só a oportunidade de fazer algo para o senhor, mas corremos o risco de perder ainda a comunhão e a salvação por abandonarmos os trabalhos do Reino de Deus, deixando de desenvolver o nosso trabalho durante a nossa vida.
Sansão conseguiu encontrar a fé necessária para refazer os laços de comunhão com o Senhor e ainda ao final de sua vida conseguiu realizar o trabalho para o qual foi chamado e destruiu grande parte de seus inimigos, trazendo paz sobre o seu povo por algum tempo.
É interessante lembrar que Sansão foi juiz de Israel por longos anos e durante este tempo defendeu os interesses de seu povo.
A segunda lição que recebemos deste episódio é clara e esta relacionada com a necessidade de fazer o que é nosso trabalho e dedicarmos nossa vida a realizar aquilo que fomos chamados para realizar em prol do Reino de Deus. Até porque Jesus deixou claro que são poucos os interessados em trabalhar na sua seara:
Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros (Mateus 9:37). E isto porque servir ao Senhor esta relacionado a perder sua vida por amor a Dele. E mais ainda, esta relacionado com ser uma escolha pessoal, assumirmos nosso ministério como uma decisão espontânea nossa: Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me (Mateus 16:23-24), e mais, uma decisão de renúncia!
Ao decidirmos servir ao Senhor, devemos aproveitar os dias de nossa vida e fazê-lo, enquanto temos capacidade física, saúde e leveza de pensamento. Não podemos esperar o nosso último suspiro para agirmos, mas devemos realizar nosso trabalho em todos os dias de nossa vida, fazendo isto por amor. Envolvermos em nosso serviço não só a vocação mas o prazer em realizar algo em agradecimento ao Senhor por tudo que Ele fez por nós. Devemos seguir o conselho do apóstolo Paulo que nos orienta a sermos firmes em nosso trabalho ao Senhor: Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor (1 Coríntios 15:58).

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