Quando eu era menina, todas as noites ouvia histórias bíblicas pelo auto-falante de uma Igreja que ficava no morro, na cidade que eu morava, na região de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Uma das muitas que ouvia e amava era a Resposta da Oração.
A História conta a saga de uma senhora muito pobre que não tinha dinheiro para pagar a visita do médico para atender sua filhinha que estava muito doente.
Um dia, arriscando o pouco de segurança que tinha, retirou seu suado dinheirinho de seus guardados e foi atrás do médico. Só que todo seu dinheiro era pouco para bancar a visita do médico e ela voltou triste para casa.
Só que no caminho de casa ela deparou-se com uma Igreja e resolvei entrar. Desabituada que estava, não lhe ocorreu belas palavras para se dirigir a Deus. Então ela pediu de seu modo simples que Deus fosse visitar sua filhinha e a curasse.
Só que ela orou ensinado ao Senhor como fazer para chegar em sua casa. Dizia:
"Senhor, eu te peço que vais lá em casa visitar minha filhinha que está à beira da morte. Somos só nós duas na vida meu Deus e se ela partir eu ficarei sem mais ninguém para me fazer companhia e sem amor. Tens compaixão Senhor desta mãe aflita e vais lá em casa curar minha filhinha".
E as pessoas que estavam próximas ouviram-na a dizer: "Nossa casa, Senhor é a mais pobrezinha no fim da vila dos mineiros. Esta limpinha, fique sossegado, é pobre apenas, mas asseada. Vai lá Senhor. Para chegar lá o Senhor vai precisar seguir a rua de pedras e passar por dentro da Fazenda Grande, mas fique sossegado, o dono nos permite circular por lá. Siga Senhor, os caminhos das pedras e vire à esquerda. No fim da rua, aquela casinha menor, é a nossa. Pode entrar. A chave está debaixo do capacho, mas para o lado do vaso de Vassourinha. O Senhor tire, abra a porta e cure minha menina. Mas deixe a chave lá, no mesmo lugar, pois de outra forma não tenho como entrar..." E continuou sua oração simplória.
As pessoas que ouviram, sorriram de sua inocente oração, sabendo que para Deus importa que a gente creia e continuaram suas vidas.
Acabou o culto, a senhora pegou seu lenço, cobriu os cabelos e seguiu seu caminho.
Quando chegou em casa, lá estava sua filha, sentadinha entre as bonecas a brincar. A mãe satisfeita agradeceu a Deus e a menina lhe disse:
"Mamãe, o médico que você chamou era tão bonzinho! Ele tocou meu rosto, me fez um carinho e eu adormeci. Quando acordei mamãe, ele já tinha ido e minhas dores e febres também sumiram. Ele falou mamãe, que fez igualzinho a senhora pediu e disse que ia deixar a chave debaixo do capachinho..."
A mãe sorriu, sabendo que quem visitara sua filha e curara fora Jesus. E creu que Deus ainda ouve nossas orações e as responde.
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