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domingo, 2 de outubro de 2011

Não há amor maior

Um amor maior que tudo!

Deus amou de tal modo o mundo que deu seu Filho Único para que todos os que Nele creem não pereça, mas tenha a vida Eterna (João 3-16).


De todas as Histórias de Amor, a que mais se conta não é de fada ou mesmo Romeu e Julieta. A História de Amor mais contada no mundo não teve um final feliz como o esperado, mas embora tenha tido sim um grande drama e até traição, não é uma história triste.
Na verdade é a História do Amor de Deus. Diz a Palavra que “As misericórdias de Deus são as causas de não sermos consumidos (Lamentações 3)” e estas misericórdias nos alcançou mesmo não sendo merecedores.
Quando Jesus deixou sua Glória e assumiu sua forma humana pelo nascimento, estava também aceitando tomar sobre si nossas dores e enfermidades. Mas suas dores foram além quando ele aceitou morrer por nós, mesmo Ele sendo inocente. Ao vir a este mundo e aceitar morrer por nós em uma cruz, Ele diz que estava morrendo por seus amigos. Sim, Jesus disse estava morrendo por seus amigos.
Só que não foi apenas por amigos, foi também por pessoas que não queriam salvação. Sim, Jesus entregou-se por amor a muitos, mas durante séculos muitos tem rejeitado este sacrifício.
Jesus derramou seu sangue por amor de pessoas que se quer aceitam sua história como verdadeira, mas mesmo sabendo de tudo, não mudou seu projeto inicial.
I Pedro 2-9 afirma que somos especiais para o Senhor : “Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Separados como eleitos pelo Senhor, podemos viver e conhecer seu amor. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5-8)  diz a Palavra. É este o amor dado a nós.
Você precisa prestar atenção no prêmio que ganhamos do Senhor que possamos sim, glorificar a Deus por sua graça e misericórdia.
 
Só que para fazermos parte desta História de amor, é necessário que o aceitemos. Afinal, Jesus disse: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. Com sua morte, Jesus tornou possível que possamos chegar a Deus através de Jesus. Aceitando-o como Salvador, crendo em sua palavra, entendendo que Ele se entregou para nos dar a vida eterna, por isso está escrito “Há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo homem, que se deu em resgate por todos”  (Timóteo 2:5 e 6).
Existe uma história que fala de amor incondicional também, é sobre a doação de sangue que aconteceu em um vilarejo vietnamita. Leia e medite no que é doar a vida por alguém, foi isto que Jesus fez por nós!

Não Há Amor Maior


Qualquer que fosse seu alvo inicial, os tiros de morteiros caíram em um orfanato dirigido por um grupo missionário na pequena aldeia vietnamita. Os missionários e uma ou duas crianças morreram imediatamente e várias outras crianças ficaram feridas, incluindo uma menininha de uns oito anos de idade.

As pessoas da aldeia pediram ajuda médica de uma cidade vizinha que possuía contato por rádio com as forças americanas. Finalmente, um médico e uma enfermeira da Marinha americana chegaram em um jipe apenas com sua maleta médica. Determinaram que a menina era a que estava mais gravemente ferida. Sem uma ação rápida, ela morreria por causa do choque e da perda de sangue.

Uma transfusão era imprescindível e era necessário um doador com o mesmo tipo sangüíneo. Um teste rápido revelou que nenhum dos americanos possuía o tipo correto, mas vários dos órfãos que não haviam sido atingidos tinham.

O médico falava um pouco de vietnamita simplificado e a enfermeira possuía uma leve noção de francês aprendido no colégio. Usando essa combinação, juntos e com muita linguagem de sinais improvisada, eles tentaram explicar para a jovem e assustada platéia que, a não ser que pudessem repor uma parte do sangue perdido da menina, ela com certeza morreria. Então perguntaram se alguém estaria disposto a doar um pouco de sangue para ajudar.

Seu pedido encontrou um silêncio estupefato. Após longos momentos, uma mãozinha lenta e hesitantemente levantou-se, abaixou-se e levantou-se novamente.

- Oh, obrigada - disse a enfermeira em francês. - Qual é o seu nome?
- Heng - veio a resposta.

Heng foi rapidamente colocado em um catre, os braços limpos com álcool e uma agulha inserida em sua veia. Durante toda a penosa experiência, Heng permaneceu tenso e em silêncio.

Depois de algum tempo, ele soltou um soluço trêmulo, cobrindo rapidamente seu rosto com a mão livre.

- Está doendo, Heng? - perguntou o médico.

Heng balançou a cabeça, mas, após alguns instantes, outro soluço escapou e mais uma vez ele tentou esconder o choro. Novamente o médico perguntou se a agulha o estava machucando e novamente Heng balançou a cabeça.

Porém agora seus soluços ocasionais haviam dado lugar a um choro constante e silencioso, seus olhos apertados, o punho na boca para abafar seus soluços.

A equipe médica estava preocupada. Algo obviamente estava muito errado. Nesse momento, uma enfermeira vietnamita chegou para ajudar. Vendo o sofrimento do pequeno, ela falou rapidamente com ele em vietnamita, escutou sua resposta e respondeu-lhe com a voz reconfortante. Após um instante, o paciente parou de chorar e olhou interrogativamente para a enfermeira vietnamita. Quando ela assentiu, um ar de grande alívio se espalhou pelo rosto do menino.

Olhando para cima, a enfermeira contou calmamente para os americanos:

- Ele achou que estava morrendo. Entendeu errado. Achou que vocês haviam pedido que ele desse todo o seu sangue para que a menina pudesse viver.

- Mas por que ele estaria disposto a fazer isso? - perguntou a enfermeira da Marinha.

A enfermeira vietnamita repetiu a pergunta para o menino, que respondeu simplesmente:

- Ela é minha amiga.

COL. JOHN W. MANSUR
Extraído de Thé Missileer

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