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domingo, 11 de novembro de 2012

Anime-se...



As pessoas costumam depreciar as outras. Vivemos uma época em que se propaga o já famosso "bulling"  em todas as esferas da Sociedade. Mas você já parou para pensar que as pessoas não sabem como agir com as outras? Que não sabem que palavras usar para animar as outras pessoas e fazer com que elas saiam de uma situação de pressiva?
E sabe qual o maotivo disto?
Na verdade as pessoas estão preocupadas com seus próprios problemas, investindo todo o tempo que tem em seus próprios projetos e assim vemos adultos e crianças sofrendo de problemas emocionais que poderiam ser sanados com  muito carinho.
Se não é Deus para nos animar, acabamos todos  destruídos pelo pânico e pela depressão.
Procurar ajudar o próximo nestas necessidades também é uma obrigação cristã.
Vou dividir com vocês uma Parábola Moderna que gosto muito que me faz pensar.

Parábola Moderna - O Especialista


Um aluno chegou a seu professor com um problema:
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jóvem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois... E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.
- Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer até 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem apressou-se a voltar até onde estava o professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor e, depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única cujo valor só pode ser avaliado por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? Todos nós somos como esta jóia - valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
 Entendendo
Deus é o especialista.
Ele amou você de forma tão grandiosa que mandou que seu único Filho viesse a Terra e sofresse dores que nos são comuns. Que morresse naquela cruz, que era um método de morte sofrida e humilhante, que ficasse sem amigos e fosse traído por uma, tudo isto para que você tivesse vida.
Sabendo disto, que tal você pensar melhor em sua situaão e voltar seus olhos para lembranças doces, para as promessas de  Esperança?
Lembre-se do salmista que  animava a si mesmo escrevendo ou cantando salmos que o fizesse recordar da fé e esperança: Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus (Salmo 42-11).
Muitas vezes os nossos atos nos aprisionam na culpa e acabamos entristecidos, mas devemos lembrar também de uma palavrado apóstolo Paulo, sobre o perdão de Deus: Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. (Romanos 5- 1 e 2).
O hino 126  da Harpa Cristã nos lembra que muitos dos hinos e poesias foram escritos nos momentos de tribulações,e diz ainda que as belas melodias se ouviram em momentos de escuridão.
Lembra de Paulo e Silas na prisão? Quando todos esperavam o pior, eles cantavam.
Pode parecer loucura pensar em cantar na tribulaão, mas experimente. Tenho certeza que vai se surpreender e vai ficar muito mais feliz.
Experimente!

Harpa Cristã

Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
E feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.
2
Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.
3
Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.
4
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.
5
Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.



sábado, 10 de novembro de 2012

Quando o assunto é pecado...

Quando o assunto é pecado
Elisabeth Lorena Alves
Leitura Bíblica
Aquele pois que pensa estar de pé, tome cuidado para que não caia (I Coríntios 10-12)
E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do pacto, que por muitos é derramado. (Marcos 14:24)

Pecado, com o advento da modernidade no meio cristão, deixou de ser um assunto importante e passou para o esquecimento.
Na maioria das vezes os erros cometidos pelos que se dizem cristãos, são tidos como 'inocentes escorregadelas' e já não se fala em correção, em aconselhamento ou outra atitude que venha extrair do meio do povo do Senhor os erros e desacertos cometidos pelos irmãos.
Infelizmente a sujeira é varrida pra debaixo do tapete e não eliminada. Na verdade os pecados devem ser confrontados com a Palavra e ser colocado diante do sangue de Jesus, para que haja a devida purificação. E o sangue de Jesus, para expiação de nossos pecados, é um benefício de amor: Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Romanos 5:8-9).
Na verdade usa-se clamar o sangue de Jesus para tudo, menos para que o coração do pecador seja lavado e suas vestes purificadas por este. Hoje, quem esta sujo continua se sujando mais e pior, salpicando de sua sujeira nos que o cercam: Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda (Apocalipse 22:11).
Na verdade acreditamos que nos manter limpo é algo fácil, mas este pensamento não é uma verdade, pois errar é mais fácil e não exige nenhum esforço, já manter-se limpo demanda atenção, tempo e muito trabalho. Talvez por isto o apóstolo Paulo nos adverte que devemos tomar cuidado para não cairmos: Aquele pois que pensa estar de pé, tome cuidado para que não caia (I Coríntios 10-12).
Precisamos que se levante entre nós pregadores audaciosos, como o foi João Batista, que tenha coragem de levantar-se contra todo o tipo de maldade, lembrando-se de lembrar de forma clara e absoluta que Jesus esta voltando. Infelizmente temos visto os que passam a mão na cabeça dos que erram, esquecendo-se que corrigir é uma prova de amor: pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho (Hebreus 12-6).
Quando voltarmos a pregar a Verdade e lembrar ao mundo que Jesus está às portas, conseguiremos ver o que de fato importa e voltaremos a ter o desejo de vivermos em Santidade, já que sem esta é impossível agradar a Deus, além do mais viveremos em paz com os nossos semelhantes, pois seus olhos se abrirão para a verdade e aceitando, terão suas vidas modificadas pela ação restauradora do Senhor: Segui a paz com todos, e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14).
Deus não se agrada quando passamos a mão na cabeça daqueles que erram e nós devemos aceitar a repreensão, quando esta se fizer necessária. O Senhor não considera o pecado e nossos erros como algo de pouca importância e não aceita que nossas feridas não sejam curadas de fato: Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz (Jeremias 6-14).


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Entre julgar e amar...


Entre julgar e amar...
Elisabeth Lorena Alves
Pense sobre julgar as pessoas por não conseguirem cumprir o que nós conseguimos, mas isto é um equívoco enorme e, por que não dizer, um grande pecado.
Devemos suportar os nossos irmãos em suas fraquezas, nos ensina a Palavra de Deus e mais, auxiliá-los para que voltem a prática do que é certo.
Quando cumprimos em todos os sentidos o que nos manda a Palavra, mas observamos com crítica ao irmão que não consegue o mesmo feito, estamos descumprindo todo o resto. Veja o que Tiago nos ensinou: Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos (Tiago 2:10). Exatamente! Segundo o apóstolo se deixamos de observar parte do que nos foi ensinado, erramos em tudo.
Tiago estava falando aos judeus recém-convertidos que apesar de devotos do Cristianismo, vangloriavam-se de guardar a Lei – sim, alguns dos discípulos dos apóstolos, mesmo crendo em Jesus, mantiveram este costume e eram constantemente advertido a agirem de forma diferente.
Mesmo hoje, entre nós, as que vivem de acordo com o que recebeu antes e cobra de seus irmãos a mesma atitude, esquecendo-se que muito do que fazem com obra de justiça ou santidade é herança de sua antiga fé.
Quando amamos uma pessoa, procuramos adverti-la com carinho e ensiná-la com humildade e amor, assim, a Igreja torna-se o que de fato deve ser, uma Lar, um local onde o Amor impera. Mas se julgamos estamos transformando-a em Tribunal e neste tipo de Instituição impera a Justiça a qualquer preço. Perder para o excesso de cobrança e julgamento um irmão é uma atitude não cristã, afinal, Jesus amava as pessoas e não perguntava-lhes se elas seguia ou não religiões ou Leis. Na verdade Ele transformou a Lei em uma ética de Justiça e amor e nos ensinou que se amamos a Deus e amamos o próximo, vivemos de acordo com a Lei, pois não a desobedeceremos, pois por respeito e solidariedade, agiremos de forma a agradar a todos e vivermos de forma mais pura possível.
Errar é humano, mas ensinar a fugir do mal é cristão.
Pense nisto!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Quais são seus planos?



Planos e Prioridades
Elisabeth Lorena Alves
É natural do ser humano traçar planos. Sonhar com todos os dias de sua vida e planejá-los de forma a ter uma vida realizada.
Ensinamos as crianças sonhar com objetivos pessoais a vida toda. quando perguntamos a elas o que desejam fazer quando crescer, estamos ensinando-as a fazer planos e muitas delas começam muito cedo a objetivar o futuro.
Não é errado fazer planos. Na verdade, orientar os nossos caminhos é algo necessário para uma vida bem organizada. Conhecer as nossas aptidões é algo de suma importância. Não podemos viver de forma alienada.
O que não podemos, de forma alguma, é esquecer que teos um objetivo principal e que este nào é negociável: Nosso destino final.
Quando vivemos de forma alienada  quanto objetivos humanos e espirituais, corremos o risco de passar pela vida sem nada realizar. Mas se vivemos de forma organizada, conseguimos alcançar nossos objetivos e seremos pessoas realizadas em todos os aspectos.
Traçar planos é saudável, mas devemos sempre nos lembrar de quem de fato dirige nossas vidas:  O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos (Provérbios 16:9), afinal, como seus filhos Ele sempre sabe o que é melhor para nós  e sua resposta é sempre útil a nossa procura:  O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor (Provérbios 16:1).
Planejar nós podemos, só não devemos é colocar no lugar de Deus as coisas que desejamos. Por maiores que sejam as nossas preocupações e anseios, não temos capacidade de fazer mais o que nos é dado.
desejar para si e para os seus o melhor é algo saudável. Só não devemos esquecer do que é prioridade. E prioridade sempre será colocar Deus a frente de nossas vidas e projetos, buscando-o antes de mais nada: Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6-33).
E lembrando-nos sempre que o dia de amanhã não nos pertence. Assim sendo, fazer planos podemos, mas confiar que estaremos aqui para os realizar já é outra realidade:  Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal (Mateus 6-34).
Antes de traçar planos, faça suas orações e peça sempre a orientação do Senhor, pois Ele guiará seus passos.
Tenha um dia memorável.
Paz.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Carta aos rebeldes

Leitura Bíblica
Ezequiel 2
1 E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.2 Então, quando ele falava comigo entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e ouvi aquele que me falava.3 E disse-me ele: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais têm transgredido contra mim até o dia de hoje.
4 E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração. Eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus.5 E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta.6 E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que estejam contigo sarças e espinhos, e tu habites entre escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com os seus semblantes, ainda que são casa rebelde.7 Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.8 Mas tu, ó filho do homem, ouve o que te digo; não sejas rebelde como a casa rebelde; abre a tua boca, e come o que eu te dou.

Somos testemunho vivo, como carta aberta ao mundo, para sermos conhecidos e lidos pelos homens. Mas não uma carta qualquer e sim uma escrita por pelo Espírito Santo (II Coríntios 3-1 a 3).
Como carta que somos, qual será o conteúdo que estamos mostrando ao mundo?
Infelizmente muitos de nós, com o advento da aceitação da cultura gospel pelos meios de comunicação, estamos mostrando ao mundo um Evangelho corrompido pelas nossas próprias visão turva e pessoal. Esquecemos que devemos mostrar a todos que seguir a Cristo é viver uma vida abnegada, de amor ao próximo, de respeito a vida e de humildade.
Perdemos o sentido do amor e nos tornamos todos “sub celebridades” da fé.
Olha, devemos antes de mais nada entendermos que a aceitação da tal cultura gospel se dá por ser um comércio apenas e não porque a mídia esta aceitando que Jesus é Rei dos Reis. Claro que devemos aproveitar todas as portas para falarmos do Evangelho, mas justamente por sabermos que somos visto como Comércio e como uma grande fatia de consumidores, devemos tomar cuidado com o que estamos colocando na mesa, pois se apresentamos um Cristianismo vazio, estaremos enchendo a Igreja de cristãos palhas e o nosso trabalho se torna vão.
Muitos justificam isto dizendo que importa que o Evangelho seja pregado, mas isto é um erro pois apenas livra a nossa “cara” de sermos cobrados pelo Senhor naquele dia. Muitos usarão deste preceito para dizer a Ele: Senhor, seu Evangelho foi pregado por todos os meios, não somos culpados que eles aceitaram viver a fé de forma dissoluta. Uma vez que estamos apresentando um Evangelho fácil e corrompido, os seus resultados serão negativos, mesmo que assim não pareça.
Qual o motivo de haver hoje estas tais baladas gospel? Evangelho corrompido.
Qual o motivo de existir igrejas que seguem uma fé totalmente contrária a Bíblia? Evangelho corrompido.
Por qual motivo existem entre nós os que creem que Jesus já voltou e que vivemos já outra dispensação? Evangelho corrompido.
Por qual motivo existem comunidades que vivem de forma alienada, não permitindo que seus filhos estudem, não aceitando a tecnologia, crendo que são os Remanescentes – no Brasil e fora dele? Evangelho corrompido.
Quem corrompe o evangelho? Nós quando deixamos de ser uma carta aberta propagadora da verdade. Devemos ser como João Batista e em todo tempo lembrarmos que existe sim entre nós pessoas que são víboras, prontas a destruir os valores propagados pelo Senhor através de Sua Palavra.
Quando aceitamos que nos rotulem de algo que realmente não somos, estamos dando abertura para que o mundo nos veja de forma diferente do que o Senhor espera.
Não somos gospel, somos Cristãos, e se somos seguidores de Cristo, devemos ter as suas características. Jesus foi perseguido por falar a verdade, por ser contra os dogmas de sua época. Mas nós não aceitamos quebrar as bancas dos que estão lucrando com o nome de Jesus, não abrimos a boca contra aqueles que se dizendo cristão, atacam os soldados de Cristo. Sim, devemos mudar a nossa posição diante desta realidade e gritarmos ao mundo que somos um povo escolhido e que como tal não aceitamos que nossa fé seja manipulada, que nossa crença seja corrompida e que Jesus seja banalizado, tornando-se motivo de chacota entre os povos.
Se vai mal, a culpa é nossa.
Nosso dever sempre é lutar pelos que não podem defender a si mesmo, amar aqueles que não são amados, estender a mão aos que não tem ninguém por eles, ser a voz daqueles que nào tem que os defenda. Se o Evangelho que vivemos deixa de lado os órfãos, as viúvas e os desamparados, não somos mais Cristãos (Provérbios 31-8 e 9; Gálatas 5-14; Tiago 1-27) .
Observe se o Evangelho apresentado ao mundo hoje mostra a necessidade de amar o próximo e diga se não há nada errado?
Hoje o Evangelho que se prega mistura um endeusamento do Eu, a busca pela vitória pessoal acima de tudo e fantasia-se de uma adoração barata e repetitiva. Nada de amor ao próximo.
Devemos tomar cuidado com estas coisas. Mas é nosso dever também abrirmos a nossa boca e nos fazermos ouvir, quando vemos que há erro entre nós: Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado (Gálatas 6-1).
Não devemos ficar calados.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Renunciar a si memso é imitar a Cristo

Renunciar a si mesmo é imitar a Cristo
Elisabeth Lorena Alves
ROMANOS 15
Cristo dá-nos o exemplo da abnegação
1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
2 Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.
3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Quando o apóstolo nos ensina que devemos suportar os que são mais fracos que nós, ele sabe exatamente o que quer dizer isto, afinal, suportar alguém é algo forte e demanda muita abnegação. Mas negar-se a si mesmo em função dos outros é uma escolha difícil, pois estamos acostumados a viver em função de nossas próprias vontades e abrir mão disto é muito difícil.
Muitas pessoas acreditam que agradar os outros é fácil, mas quando sai da teoria a prática, descobrem que demanda muito mais que dedicar alguns minutos a uma causa e depois seguir sua vida. Afinal, agradar uma pessoa demanda tempo e abnegação e negar-se a si mesmo é algo tremendo. Mas o que é abnegação? Pelo dicionário, abnegação é Renúncia da própria vontade;
desapego do interesse próprio; generosidade com sacrifício; altruísmo, isenção. A
palavra abnegação tem sua origem no latim ABNEGATIO, “ato de recusar ou negar”, formada por AB-, “para fora”, mais NEGATIO, de NEGARE, “recusar, dizer não”, relacionada com NEC, “não”.
Está no significado a maior das dificuldades em amar e viver por alguém, pois renunciar a si é uma decisão difícil e definitiva. Uma vez que você decidiu viver em função de alguém, voltar atrás muda muita coisa e trás desilusão a ambas as partes, pois ao descobrir que somos mais egoístas do que pensávamos, ficamos decepcionados conosco mesmo e viver com isto nem sempre é fácil.
Por isto mesmo o apóstolo Paulo ao escrever aos Romanos lembrou-lhes que este era um exemplo a ser seguido observando o Senhor, pois Jesus viveu uma vida abnegada em função dos outros: Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam (v 3). Suportar as fraquezas do próximo é uma atitude difícil, pois é natural do ser humano valorizar seus próprios acertos e desvalorizar mais ainda os pontos fracos do outro. Na verdade esta é uma fuga para que nos sintamos bem, pois acaba sendo uma desculpa, existe alguém mais vulnerável que nós. Só que não é uma atitude sábia e muito menos cristã.
Se queremos agradar ao Senhor e não a nós mesmo, devemos agradar o próximo e lembrando-nos que faz parte de nossa edificação (v 2).
Que possamos viver uma vida de modo a agradar a Deus em todas as nossas atitudes, que nossas escolhas sejam neste sentido.
Sabe, tem muito casamento afundando pois os cônjuges não sabem agir de forma a agradar o outro. Vivem de forma a agradar a si somente, exigindo para si atenção e valorização, mas negando isto ao outro.
Existem pais que negam aos filhos um amor abnegado, vivendo de forma egoísta e dizendo que este é o melhor modo de viver, mas estão destruindo o relacionamento familiar com suas atitudes egoístas.
Em todas as ocasiões que nos for exigido viver por alguém, que possamos nos lembrar do exemplo de Jesus e assim, decidirmos fazer o mesmo. Sejamos imitadores de Cristo (I Coríntios 11-1).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Relacionamento Patrão e Empregado


Relacionamento Patrão e Empregado 

Elisabeth Lorena Alves
COLOSSENSES 4
Quando lemos a Bíblia, entendemos que algumas mensagens são de fato importantes para as nossas relações, atingindo a todos os seus patamares. Quanto Paulo escreve aos colossenses, ele ensina diversas formas de vivermos de modo a agradar ao Senhor e, principalmente no que se refere as relações interpessoais. Nesta passagem, por exemplo, ele inicia falando aos patrões: Vós, senhores, dai a vossos servos o que é de justiça e equidade, sabendo que também vós tendes um Senhor no céu (v. 1). E fala aqui sobre o trato honesto com os que trabalham para os chefes que defendem a fé em Jesus. Sendo justo com os seus empregados, agindo de forma correta e não tirando os direitos de ninguém, a pessoa se coloca no lugar deste e entende que é também servo do Senhor.
Quando respeitamos os direitos dos que estão sobre nossa responsabilidade, encontramos respeito também, pois este é uma conquista de duas mãos. Desde que eu respeite uma pessoa, sou também respeitada.
Se um patrão age com justiça com os empregados, paga-lhe de forma honesta, sem lesar seus direitos, conseguira o respeito destes e verá seu trabalho feito a contento.
Claro que os empregados, pela Palavra, também tem suas obrigações quanto aos seus senhores:
Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus (Colossenses 3:22). E, pelo contexto histórico, Paulo estava se dirigindo a escravos, que não tinham direito algum na vida. Quando usamos esta referência para nossos dias, vemos como estamos vivendo uma vida fácil, onde mesmo com tantos direitos, estamos procurando meios de destratarmos uma norma comum de deveres, pois estes são adquiridos juntos com os direitos adquiridos. 
Muitos empregados, mesmo cobertos de direitos, agem de forma errônea, criticam seus patrões, mesmo estes agindo de forma correta e muitos nem mesmo cumpre seus horários ou terminam suas tarefas.
Claro que se há algo de fato errado com o trabalho, devemos agir da forma correta, procurar os direitos e lutar para que sejam respeitados, mas se esta tudo certo, devemos respeito.
Ser luz nas trevas é justamente dar exemplos válidos para as pessoas que nos cercam e se esquecemos disto, a nossa fé é inútil, pois não alcançaremos outras pessoas para viverem uma vida de Santidade, afinal, falta em nós o elemento que os unirá a Deus: o Exemplo.
Para que este argumento seja válido, veja os versículos que se seguem: Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade (v- 5). Nosso modo de agir e falar faz com que as pessoas simpatizem com nossa fé e queiram entender as nossas atitudes e assim, alcançamos novos membros para esta causa santa. 
Isto se soubermos como preparar o caminho com doçura e respeito, falando com seriedade, mas envolvendo nisto carinho e amor: A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um (v- 6).
Que em tudo mantemos a procura pela nossa consagração e jamais esqueçamos que Deus é Santo e que não compactua com a imundície: Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vos também santos em todo o vosso procedimento.” (1 Pedro 1.15).

domingo, 4 de novembro de 2012

Envolva-se com a causa do próximo

Envolva-se com a causa do próximo
Elisabeth Lorena Alves
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vos também santos em todo o vosso procedimento.” (1 Pedro 1.15).

Muitas pessoas estão enganadas quanto a sua fé.
Na verdade a maioria das pessoas que se dizem cristãs, são apenas religiosos. Estão centrados em seus interesses pessoais e focados apenas no que vive dentro do núcleo religioso, mas precisamente com os olhos voltados para a denominação que conhece e cuida apenas disto. Assim, os vícios comuns do mundo são “convertidos” e passam a ser exercidos dentro do templo. O autoritarismo, a fofoca, o “disse-me disse”, a inveja, a discórdia e outras 'fraquezas' chegam a ser comum entre os que se dizem irmãos. Com estas atitudes surgem as chamadas 'panelinhas' e assim o núcleo espiritual é afetado, pois o Senhor não é Deus de confusão (I Coríntios 14-33) e sendo Santo é de se imaginar que Ele não se mistura com imundícia. Antes Ele nem mesmo nos chamou para isto,“Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação.” (1 Tessalonicenses 4.7), o Senhor espera de nós que sejamos santos em nossa maneira de proceder: Mas, como é Santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver (1 Pedro 1:15). Se agimos de forma diferente do que o Senhor deseja e tratamos de forma negativa as pessoas em geral, estamos perdendo tempo e vivendo uma falsa fé: Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã (Tiago 1:26).
Ser fiel a Deus ou ser cristão está relacionado ao próximo. Sempre o próximo. Mas esta deve ser uma relação de amor igualitário e não de superioridade, como muitos vivem. É na verdade envolver-se com a causa do próximo e procurar fazer algo válido para resolver as situações difíceis que se apresentarem na vida deste.
Quando Jesus veio ao mundo Ele mudou a forma de vermos as Leis, ensinando-nos a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Se amamos apenas a Deus e não ao próximo, não conhecemos a Deus, diz a Palavra.
Muitas religiões ensinam que as pessoas são diferentes, mas isto não é certo, o que nos torna diferente? Nossas atitudes? Mas a Palavra diz que todos pecaram e destituídos foram da Glória – presença – de Deus, mas que há justificação pela Graça de Cristo. Pela redenção que Nele existe (Romanos 3- 23 e 24). Então somos todos iguais e passíveis da mesma condenação: Separação de Deus. Mas é nosso dever, já que fomos justificados de forma gratuita pela Graça, apresentar aos outros esta. E apresentar com amor e exemplo e não como se fossemos seres superiores. Na verdade amar de forma igualitária é reflexivo, ou seja, como eu amo aquela pessoa do espelho, devo amar o outro. Uma pessoa normal, gozando de saúde mental e física jamais se infligiria algum sofrimento, e é assim que devemos agir com os demais. Aceitar os outros com amor, perdoando-lhes as fraquezas, como gostaríamos que perdoassem as nossas.
Ser praticante do Evangelho está além de ir a Igreja, ler a Bíblia, jejuar e viver uma vida de propósito. Na verdade tudo isto é inútil de não olhamos aos demais e nos apiedamos deles. Antes de nos advertir a viver guardados da corrupção do mundo, Tiago define o que é a religião: A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo (Tiago 1-27). Definição plenamente confiável pois completa o sentido do que é necessário fazermos para vivermos em união com o Senhor: Fazer sua vontade.
O escritor do livro de Gálatas nos ensina que devemos “servi-vos uns aos outros por amor” (Gálatas 5-13) e algo que fazemos por amor é prazeroso e não obrigatório. E ele nos diz isto em um capítulo desta carta que inicia dizendo que fomos chamados para a liberdade (v. 1). Viver em amor deve sempre ser um prazer, pois foi isto que Jesus nos ensinou, é sua Lei: Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Gálatas 5-14).
Quando nos tornamos superiores, por nos acharmos muito santos, acabamos tornando o Caminho do Céu mais estreito do que de fato é e isto se mostra prejudicial para a propagação do Evangelho. Quando vemos alguém em erro, devemos ser solidários com ele, corrigir em amor e aconselhar de forma a ganharmos um amigo e nunca perdermos um irmão, lembrando-nos sempre que nós mesmo podemos cometer estes mesmos erros: Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado (Gálatas 6-1).
Na verdade, levar a carga um dos outros é nobre e, acima de tudo, é cumprir a Lei de Cristo (Gálatas 5-2).
Quanto ao mais, devemos permanecer buscando em Deus a nossa Santificação e não nos focando em homens, pois todos somos falíveis, mas o Senhor espera que sejamos amorosos uns com os outros e que possamos viver todos em paz: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).
Quanto a nós, se a Palavra é dura, devemos lembrar que corrigir é como adubar a terra, vai cavucar, vai mexer onde não esperava, mas depois que o canteiro descansar e as sementes germinar, haverá resultados positivos e serão os esperados: “Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de alegria, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados” (Hebreus 12.11).
Sigamos em frente!


sábado, 3 de novembro de 2012

O que é Santidade?



Santidade é um estilo de vida e não um modo de doutrina.
Quem de fato é santo não se torna maior que seu irmão, pois a maior virtude da Santidade
é a Humildade.
(Pastor Sérgio C Silveira)

Não há coisa que me assuste mais do que 'crente'que fica arrotando Santidade. Fujo mesmo destes.
Santidade é algo diferente do que se vive por ai. Pessoas orgulhosas, que não sabem conversar com as outras, que sendo tão pouco,  ainda assim se cerca de secretários e obreiros para não ser alcançado pelos demais.
Se você é membro e se diz santo, como poderá influenciar outras vidas se viver de julgar e apontar os que são mais fracos em sua opinião. Até por simples princípio, o ser humano não pode ver o que de fato importa para Deus. Lembre-se de Samuel, que escolheu o primeiro filho de Jessé para rei, mas o Senhor o rejeitou: Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração (1 Samuel 16:7). 
Se você é pastor ou obreiro, como poderá tornar-se exemplo se vive uma vida reclusa e longe das ovelhas? você sabe o que é ser pastor de ovelhas?
Um pastor de ovelhas fede. Ele anda com elas pelos vales  e bosques, banha-se nos mesmos rios que elas, e torna-se igual a elas. 
Se você quer ser diferente, não é mantendo para si o nome de santo que vai garantir isto.
Tudo bem que no original Santidade esteja ligado etimologicamente a "Ser Separado", mas esta relacionado as coisas corrompidas e não ser separado do mundo em que vive. (Isto quando tratamos a palavra santidade em Português)
por muitos anos creu-se que as pessoas deveriam viver de forma aleatória, sem estudar, sem se profissionalizar, sem praticar esportes, tudo com a desculpa de ser Santo, mas isto é um erro grave e deve ser combatido.
Deus quer para si um povo separado - igreja - mas se nos separamos agora, como alcançaremos vidas para o Senhor?
Pense nisto.  

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(Origens:  A palavra santidade vem do latim sanctitate. Significa= qualidade ou estado do que é santo,
 E “separação” ou separado, vem do Latim SEPARARE, “colocar de lado”, de SE-, “fora, ao lado”, mais PARARE, “preparar, aprontar”, sem relação etimológica com a outra.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Consagre-se


Consagre-se

Elisabeth Lorena Alves
Consagração a Deus; humildade e fidelidade no uso de seus dons
Paulo nos exorta que vivamos uma vida de consagração e para que isto seja possível, ele lista algumas atitudes que devemos ter ao longo de nossa vida cristã que tornará possível este resultado, o consagrar-se.
Em Romanos 12, Paulo começa sugerindo que devemos apresentar os nossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isto, este modo de proceder é o que prova que a nossa atitude não é emocional e sim racional (v. 1). Nos dias atuais prega-se um Evangelho manipulador de emoções, exige-se que as pessoas vejam os anjos tocando-as, que sinta a presença de Deus no meio do culto e estas reuniões perderam o foco de fé e racionalidade e passaram a ser baseada nas emoções. Canta-se diversas canções que levam a pessoa a acreditar que ela terá a resposta que procura e que Deus irá agir e ela, movida por este balançar de emoções, acaba esperando que “o melhor de Deus está por vir”.
Jesus, quando falou na beira do poço de Jacó com a moradora de Samaria, afirmou que já chegara o tempo e era a hora em que os verdadeiros adoradores adorariam ao Pai em espírito e verdade, afinal, continua Ele: Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João 4-24).
Paulo continua listando quais atitudes devemos ter e fala agora algo que serve para os cristãos de hoje: E não vos conformeis a este mundo (2). Não conformar-se com este mundo é não aceitar como certas as normas da atualidade, com o que é politicamente correto, mas é errado pela visão bíblica. No entanto ele lista ainda algo maravilhosos que é a transformação pela renovação da vossa mente e isto quer dizer que apesar de seguirmos a Palavra devemos sim analisar tanto o que está escrito, quanto o que ouvimos e vemos. Na verdade este versículo abre uma porta grandiosa que é a do interesse analítico, o usar a nossa mente e nossos conhecimentos para entendermos se estamos crendo da forma certa ou estamos nos alienando. E alienação não é favorável ao nosso processo de consagração e influencia negativamente no que de fato é a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus, que só podemos entender quando temos o nosso entendimento aberto e pronto para adquirir sabedoria. E só conseguimos adquirir sabedoria quando aprendemos cada dia mais do Senhor e sabemos escolher entre o que é certo e errado, evitando seguir conselhos e pessoas com pensamentos destrutivos: filho meu, não andes no caminho com eles; guarda da sua vereda o teu pé (Provérbios 1-15). Não devemos nos permitir sermos seduzidos pela maldade, antes devemos olhar para o Senhor e encontrar Nele forças para conseguirmos alcançar nosso objetivo: A Consagração.
Uma atitude grandiosa para conseguirmos este objetivo é a humildade, o pensar em si mesmo com sobriedade, reconhecendo que ninguém é superior aos outros e que cada um tem a sua própria medida de fé e deve ser respeitado por isto (v. 3), afinal temos recebido do Senhor. E ninguém é igual a ninguém, afinal somos um só Corpo e como tal, cada um de nós tem sua própria função (v. 4) e por estarmos ligado a um só Corpo, que é Cristo, devemos exercer nossas próprias funções, se deixarmos de lado os outros e usando o que nos foi dado – os dons – de forma saudável para o bom andamento de toda a Obra do Senhor (v. 5), respeitando sempre a fé de nossos irmãos (v. 6) e dedicando-nos da melhor forma possível. Agindo com amor, liberalidade, zelo e alegria, nisto estaremos agradando o Senhor.
Quando seguimos estes passos, podemos saber que estamos próximos de nosso objetivo. O Senhor, através de Jeremias, disse-nos que o acharemos se O buscarmos: Buscar-me eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração (Jeremias 29-13).
Santificar-se, é despir-se das vestes do pecado, que dominava antes a vida do ser humano e viver uma vida sem escravidão:

Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão (Gálatas 5-1) e vestir-se das vestes santas, que são as virtudes de Deus: Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. (...) a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei (Gálatas 5- 22 e 23). Para alcançarmos a consagração, devemos ainda lermos Bíblia, dedicar-nos as práticas espirituais, manter nossos momentos de oração, meditarmos não só na Palavra que lemos, mas também no que ouvimos.
O processo de consagrar-nos ao Senhor, envolve obedecê-lo: Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e entesourares contigo os meus mandamentos (Provérbios 2-1), pois quando aceitamos as suas palavras, nos tornamos atento a sabedoria e adquirimos o entendimento necessário. Quando agimos assim e acreditamos que viver em comunhão com o Senhor é o melhor tesouro que podemos ter, encontraremos o conhecimento de quem de fato é Deus.
Que nossa vida seja em todo o tempo para agradar a Deus e fazer a Sua vontade, sabendo que sua vontade é que o amemos, mas também amemos ao próximo como a nós mesmo.

Gratos pelo cometário

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