Lições de Jonas
Baseado livremente em pensamento do Pastor Sérgio Carlos da Silveira
O livro de jonas nos deixa grandes ensinamentos e lembranças para nosso dia a dia, que passam pela:
- Os perigos do preconceito,Soberana vontade de Deus,
- Não conseguimos fugir de Deus,
- Que desobedecer a Deus é a pior escolha e que nos leva a ter sérios problemas,
- Que devemos saber priorizar o ser humano,
- Que a desobediência leva a maldição, e,
- O tamanho do amor que Deus tem pelos homens.
Jonas viveu sua vida de forma a gradar ao Senhor, foi um profeta obediente e falava o que o Senhor queria. E mais, conhecia a misericórdia de Deus.
Por estes motivos todos, Jonas tomou uma decisão errônea e esta acarretou uma série de prejuízos a vida deste profeta.
Quando o Senhor pediu que ele fosse a Nínive, Jonas saiu de sua casa e partiu para outra cidade. Jonas não se negou a sair de casa, levantou-se, arrumou seus pertences e partiu, só que no Porto, ele tomou a direção de Tarso, fugindo do Senhor.
Foi uma atitude infantil, principalmente para ele que conhecia o poder do Senhor, mas o que motivava sua fuga, era o preconceito. Preconceito gerado pelas decisões políticas da cidade que ele deveria orientar para aceitar a Salvação. As guerras e outros embates entre Israel e Nínive criara nos cidadãos das duas cidades uma animosidade absurda. E isto levou Jonas a se afastar mais deles. O navio onde Jonas foi parar, teve problemas já que o mar se agitou e, depois de muita busca pela causa da confusão, já que aqueles navegantes acreditavam que aquela fúria era obra da ira de algum deus, a sorte caiu sobre o Profeta Fujão.
A desobediência leva a maldição
Ele, por orientação própria, foi lançado ao mar. E o Senhor deu um jeito de providenciar um novo meio de transporte para seu servo: um grande peixe o engoliu. E ali, no “templo” mais absurdo que alguém pode imaginar, Jonas orou a Deus e foi ouvido. Imagine o susto de Jonas ao ver aquela confusão toda! Aquilo tudo lhe pareceu a maior maldição que alguém pode sofrer! Mas Deus estava trabalhando para que a Sua Soberana Vontade prevalecesse. E qual era esta vontade? Que o povo de Nínive ouvisse a repreensão e se arrependessem de seus caminhos errados.
Jonas chegou a Nínive em seu novo “meio de transporte”, o submarino vivo e ali, já em terra firme, trouxe a Palavra dura que lhe fora dirigida pelo Senhor para ser entregue aquele povo de dura cerviz. Ora, o povo arrependido voltou-se para Deus e Deus perdôo-lhes os seus pecados e os redimiu, já que conhecedor do coração humano, viu-lhes a sinceridade.
Só que Jonas não ficou feliz. Seu preconceito mais uma vez estava agindo ainda e para ele não importava as vidas daquelas pessoas, o mais importante para ele era a justiça humana e em seu entendimento não seria feita se o povo aceitasse a Palavra.
Esta atitude de Jonas estava enquadrada em não sabe priorizar o ser humano, para ele a abobreira que nasceu sobre sua cabeça era mais útil que a vida do povo de toda cidade e quando ela morreu ele reclamou com Deus. Ora, se para ele era importante aquela arvorezinha passageira, de vida curta, que seca quando acabam seus frutos, imagine para Deus aquelas pessoas todas? Mais uma lição deste Livro que devemos trazer para nossas vidas: O tamanho do amor que Deus tem pelos homens. Deus não olha para as outras pessoas como nós olhamos. Ele não vê cor, tamanho, sexo, nacionalidade religiosidade, nada disto. Quando olha para a Terra, Deus vê apenas homens precisando de Salvação e com seus olhos procura quem possa levar a sua Palavra.
Que possamos levantar de nossa acomodação e fazermos o que o Senhor espera de nós. E como diz o louvor da Guiomar Victor:
“Se Deus te mandar, não rejeites ir,
se não fores de navio, mas de peixe tem que ir,
não adianta o homem contra Deus lutar,
pois é perigoso de peixe viajar."
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