Interferir nos momentos de conflitos é como varrer na hora da tempestade - quanto mais se varre, mais poeira levanta.
Bem,
papo de sogra é difícil mesmo! A Sociedade perpetuou o papel da sogra como
megera, como a madrasta da pura e bela Branca de Neve, mas cabe a nós, enquanto
representantes da Família, mudar esta posição, desfazer este mal entendido e
mudar a visão que o jovem tem deste
símbolo familiar.
Antes
de ser sogra, toda mulher foi mãe. Primou pela qualidade na criação de seu
filho ofereceu seu melhor, procurou o bem, fez os gostos, serviu café na cama à
vida inteira. Agora outra pessoa vai entrar nesta relação e vem com outros
costumes, foi criado de forma diferente e a situação será outra. E por certo
alguns fatores externos vão atrapalhar as relações que se criam à partir do
casamento. Marido e mulher são diferentes, vão se estranhar. Sogra e nora são
diferentes também e, logicamente terão problemas. E como as pessoas resolvem
problemas de convivência em relacionamento familiares e em outros também?
Dialogando.
· Assumir que existe a necessidade de conversar. E este
diálogo, que deve ser sincero e sadio, com certeza fará com que os envolvidos
possam ver com mais clareza seus pontos de vista.
· Respeitar as escolhas dos filhos é também essencial. Assim,
sempre que forem conversar, quando a situação envolve todos, levar em
consideração estas escolhas e assim, saber que mesmo que o ponto de vista da
mãe não vença, não há perdedores, pois o bem do casal deverá prevalecer.
· Os jovens deve também lembrar que em algumas situação é necessário ter interferência
externa e sendo de alguém que conhece o relacionamento de ambos, o diálogo
acontecerá de forma que o bem estar dos dois seja preservado.
· A mãe não é mesmo a dona da verdade. Mas algumas vezes
as suas experiências são de extrema importância quando se necessita e só
conhece o que o outro pensa, dialogando.
· Quando o diálogo se dá por problemas entre os dois e
uma das mãe vai interferir, deve-se levar em consideração os desabafos de ambos
e falar o que acredita ser certo na frente dos dois, para que não haja má
interpretação.
Ao observar todos estes passos, deve lembrar-se que não existem
fórmulas prontas para bons relacionamentos. As experiências são diferentes
justamente por que as pessoas que passam por elas também são diversas. Não
somos pacotinhos de chá que vem com um modo de fazer específico. Somos pessoas diferentes,
como já observamos no início desta conversa, não somos personagens de Conto de
Fadas ou de Filme de Terror, que agimos conforme é determinado pelo autor ou
roteirista, somos seres que podem escolher quais suas atitudes e cientes que
elas trarão sempre consequências. Escolher as consequências é tão possível
quanto escolher a semente, afinal, nossas atitudes nada mais são que sementes
do futuro, sendo boas, a colheita será agradável.
Por Elisabeth Lorena Alves