Primeiro Amor
Elisabeth Alves
"Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.
Apocalipse 2:4-5
Ouvindo uma canção sobre a relação de um
pai com o filho acabei por pensar em nosso relacionamento com Deus.
Nossos primeiros dias de Fé são como os
primeiros anos de uma criança. Confiamos em Deus. Simples assim. Sem dúvidas,
sem medo de se entregar e crendo que Ele pode tudo. Como uma criança e seu pai.
Erramos e corremos para Deus contando nossas falhas. Nos machucamos e também
contamos aos prantos, sabemos que como bom Pai, Ele se fere quando somos
feridos. Deus é nosso herói, ninguém o
substitui ou pode vencê-Lo.
É uma relação forte, inquebrável e de
total entrega. Não queremos distância. Chamamos por Seu nome toda hora e
tomamos cuidado para não O entristecer com nossas atitudes. Porém, o tempo
passa e vamos “adolescendo” em nossa Fé. Agora a opinião dos amigos interfere
em nosso relacionamento. Já não declaramos nossa total dependência d’Ele. Na
verdade, parece que até temos dificuldade de crer como antes, questionamos escolhas,
direitos e deveres. É como se tivéssemos testando nossa força e o poder de
nossa opinião. Ainda dizemos que somos cristãos, mas agimos como “progressistas”,
deixando a dependência de lado e escolhendo ouvir mais os que possuem
conhecimento e base científica para atacar nossa Fé em nome da defesa do
verdadeiro conhecimento. E é um momento crítico. É aqui que precisamos escolher
se cremos em Deus ou não.
Se nos vemos realmente nesse momento o
melhor é voltarmos ao início e refazer nossa aliança. Afinal, é necessário
voltar ao lugar da queda e analisar o que nos fez cair e assim, retomar a
caminhada (Apocalipse 2: 4 e 5).
Pensemos nisso.
Manaus,
14 de Janeiro de 2020
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