Deus nos amou e isto é
fato, mas entre nós e Ele havia algo construído – na verdade destruído – pelo
homem, uma barreira chamada pecado que gerou a morte,(Romanos 6-23), com o
advento do Messias e sua morte e ressurreição fomos novamente ligados a Deus,
mas devemos observar bem esta Palavra: Por isso, quem crê no Filho tem a vida
eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas
sobre ele permanece a ira de Deus (João 3:36). As pessoas que não aceitam ao Senhor Jesus e
não crêem no Plano de Deus para a Salvação do Homem, costumam afirmar que não
admitem crer numa Divindade que se ira,
mas eles dizem isto simplesmente por não conhecerem de fato a natureza deste
sentimento. A ira de Deus não é como os caprichos dos deuses da mitologia, que
se vingavam nos humanos até por inveja de sua beleza ou força, ela esta
relacionada com a própria natureza Dele, já que Ele é justo, Fiel e Santo e por
isso não aceita a injustiça, até porque o homem colhe o que planta e esta é uma
prova da Sabedoria de Deus. Na verdade Ele em por amor nos permite semear o que
desejamos, mas por justiça nos faz colher o que plantamos, o cuidado em todo o
tempo deve ser nosso em escolher quais sementes lançaremos ao solo durante
nossa caminhada.
Quando pensamos neste
sacrifício do Senhor Jesus, temos a nítida certeza de que ali na cruz, quando
se entregou por nós Ele se fez Sacerdote e Sacrifício, tornando sua atitude
perfeita e nos restaurando a condição de filhos e herdeiros de Deus. Fomos justificados
por Jesus e isto sim é algo tremendo, afinal Ele sendo justo, colocou-se em
nosso lugar. Sim, por amor, tornou-se nosso advogado, mas colocou-se como réu
em nosso lugar, tomando para Si a nossa condenação e nos trazendo de volta a
Deus.
Aleluias!
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