Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem mostrará no teu santo monte?Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala vorazmente segundo o seu coração;Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo;(Salmos 15:1-3).
Para estar de fato perto de Deus não é necessário Ser Santo, é preciso estar buscando a Santificação. Quando observamos a Palavra de Deus percebemos algumas características para quem está neste processo:
- Sinceridade: Assumir-se diante de Deus com alguém necessitado de purificação é um grandioso passo para estar na Presença Daquele que é Santo. Reconhecer-se como passível de erros, enganos e distrações que podem, momentaneamente lhe afastar do Caminho que você escolheu para trilhar. Ter atitudes que provem sua intenção de ser uma Nova Criatura, de agir diferente com o próximo, de ser uma pessoa melhor.
- Prática da Justiça: Não se pode afirmar que está vivendo mais próximo de Deus e destruir reputações com enganos e mentiras. Para se aproximar de Deus é necessário antes que estejamos sempre agindo de forma justa, tanto com os nossos irmãos, quanto com os de fora. Não fazer acepção de pessoas, viver diligentemente de modo que suas atitudes em relação ao outro sejam irrepreensíveis.
- Fala segundo seu coração: Falar segundo o seu coração é uma atitude que anda em falta. A Sociedade hoje popularizou o "politicamente correto" e muitos cristãos acham que isso é uma prática que deve ser trazida para seu relacionamento com Deus. As Leis de Deus são diferentes da humana. Na Lei dos Homens vale o "politicamente correto" simplesmente porque o Amor não é uma exigência humana. A Lei de Deus exige que tenhamos uma atitude digna e transparente, justamente por ser nossa obrigação, enquanto cristãos, vivermos em amor. Falar segundo o coração é viver de forma a agradar a si mesmo e a Deus, não escondendo-se atrás de meias palavras, mas temperando nossas palavras com verdade, empatia e amor. A verdade faz com que permanecemos sinceros, a empatia nos permite entender como devemos dizer a verdade ao próximo sem o ferir, pois antes nos colocamos no lugar dele e o amor deve sempre nos acompanhar em todas as ações que temos junto ao próximo.
- Não difama o seu irmão: Todos erramos. Isso é certo. Estamos em processo de reabilitação espiritual, nos reconectando a Deus. E neste processo de Santificação, muitas vezes escorregamos e perdemos o foco. Isso acontece com todos nós. Mas espalhar ao mundo o que o outro fez em um momento de fraqueza é difamar. E é justamente aqui que entra aquele versículo que as pessoas usam para JUSTIFICAR erro contínuo: "Não julgueis para que não sejais julgados" (Mateus 7:1). Julgar quem está em um estágio de santificação diferente do seu é errado e difamar também o é. Vale lembrar difamar é trazer a público os defeitos e erros de outro. Lembrar ao próximo, em momento de intimidade, que ele está escorregando não é julgar ou difamar, é mostrar ao outro que ele perdeu o foco e que deve mudar o rumo, converter-se ao plano anterior, para chegar ao objetivo esperado, a Santificação.
- Não fala mal do próximo: Falar mal é uma estância maior que a difamação, pois envolve criar pecados maiores o próximo para torná-lo mais vergonhosos e habitam nestas paragens os chamados "fofoqueiros", aqueles que não estão satisfeitos com os erros alheios do tamanho que são e usam sobre eles a "lupa" da mentira para aumentarem aos olhos alheios a maldade e pecados de seu irmão. Muitas vezes este que fala mal do outro está criando toda a sua falsa verdade em cima de algo que se quer aconteceu, criando, para dar sustento a sua farsa, todo um histórico de maldade, que pode inclusive acabar não só com a moral do outro, como, em casos extremos, levá-lo a morte física, moral e espiritual. São os famosos destruidores de reputação. Cuide-se para que não seja um destes.
-Não aceita afronta contra seu irmão: Não aceitar afrontas contra o próximo é uma atitude brilhante. Relaciona-se ao fato de alguém não permitir que se fale mal de outro em sua presença. A Curiosidade humana é o mal que impede muitas vezes a nossa caminhada com Deus, quando nos aproximamos de alguém que sabe tudo de todos. Sim, quando nos deixamos ouvir inverdades sobre o próximo, estamos permitindo que ele seja afrontado. E pior, estamos sendo cúmplices desta afronta.
Ao analisarmos estas observações e fugirmos do mal que envolve a não observância destas características, estaremos nos aproximando mais de Deus e de Seu Santuário e tornando-nos obreiros valorosos, aprovados (II Timóteo 2: 15).
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