A Igreja atual
tem mania de renomear as funções, os dons e tudo o que lhe interessa
acreditando que estão certos - e eles sim são mais crentes que nós todos
juntos - passam aos demais atestado de idiotas.
Ora,
se eu canto, em bom português, sou cantora - sendo amadora ou não - se
eu manuseio um instrumento musical, sou instrumentista (violinista,
guitarrista, etc) se prego o evangelho sou pregadora (amadora ou não) e,
desde já não sou espiritual al al, mas devemos sim usar as
nomenclaturas de forma correta.
Sabe
o motivo desta “galera” levar adiante esta de chamar quem canta de
levita? É culpa nossa! Sim, culpados por repetirmos as definições que
eles se dão. Na verdade eles – em sua maioria e só para não generalizar -
se julgam sim mais especias que nós e usam estes títulos todos apenas
para endeusamento próprio.
Eu
acredito que a Igreja deve se manter pura enquanto Corpo de Cristo, sem
modismo, sem endeusamento humano e, ainda mais. Deve procurar aprender
pensar sozinha e esclarecer sim que fazer determinados serviços na
Igreja não vai mutilar os músicos e musicistas da Casa do Senhor.
Algumas pessoas questionam certos levitas simplesmente porque eles não vivem o que declaram em suas canções. Nem mesmo o tal "quero ouvir Tua voz",
já que não tem o hábito da Leitura - por isto alguns citam Shakespeare
dizendo citar o apóstolo Paulo e, nem se quer o hábito da oração -
chegam depois da oração inicial e se retiram do Templo no momento da
Palavra.
Alguns usam descontextualizar a Palavra?
Os espirituais (al al al - gostei disto!)
e os levitas também, cada um a seu próprio propósito, esquecendo que
Pedro ensinou que a Palavra não é para pessoal interpretação.
O Evangelho entrou nesta de virar salada mista justamente por causa dos "entendimentos pessoais” e a total fuga da Palavra.
Fazer cumprir o Ide é levar o Evangelho (Boas Novas) sem vícios e sem modernidades fora do real propósito do Senhor.
Jesus deixou claro que não era para tornarmos mais apertados o Caminho para a Salvação, mas abrir porteiras também não é certo.
Gosto de músicas que se dizem seculares – nem posso dizer MPB, pois existem “levitas”
que alegam cantar este estilo. Não estou sendo espiritual al al al em
excesso, até porque esta não é minha praia. Para mim, meu grau de
intimidade com Deus não pode ser medido por atitudes vãs e sim por
sentimentos e atitudes particulares entre Ele e eu.
Alguns
ditos “levitas” criam uns “rituais de adoração estranhos” e trazem para
a Igreja, para o altar. Na verdade a Igreja esta cheia de atitudes
estranhas ditas celebração de louvor e tipo de oração e culto, que
nunca me envolveram. Me pauto na Palavra para orar ao Senhor, para
prestar-lhe culto. E para ser sincera, tirando uma ou outra igreja que
visito, me sinto melhor orando e lendo a Bíblia em casa, quando não
posso me reunir com os irmãos e amigos da IPCO, a Igreja que frequento já por 4 anos consecutivos e onde estou separada para o ministério de Missões.
Transformar
experiências pessoais em normas de Fé e Culto é imitar os religiosos
judeus da época de nosso Senhor Jesus e, se torna-se aceitável é porque
eu e as outras pessoas lemos esta tirinha e vemos os escândalos
envolvendo o nome de Jesus e sua Obra Salvadora e nada fazemos.
Eu fiz, coloquei a boca no trombone aqui...Quem sabe alguém me escuta.
Elisabeth Lorena Alves
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