Barreiras
entre irmãos – Falta amor
Pastor
Sérgio Carlos da Silveira
Não
construa muros, construa pontes. Assim como as pontes nos ligam a
nossos objetivos, elas também faz com que vivamos em comunhão com
as outras pessoas. (AD)
O
perdão do pecado dum irmão
Mateus 18 – 15 a 20
18
Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no
céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.
19
Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de
qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que
está nos céus.
20
Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu
no meio deles.
Introdução
Nós
criamos barreiras.
Somos
pessoas que não nos relacionamos com ninguém.
É
muito fácil ver os defeitos dos outros e assim poder justificar o
desejo de desistir de alguém. Afinal, quem gosta de viver com uma
mala sem alça?
Na
verdade existe duas grandes verdades quando estamos falando de
relação interpessoal
1
– Devo ser insistente em perdoar as pessoas até que esgote todos
os recursos. E se fizer isto alcançarei vidas para Cristo,
conviverei melhor com as pessoas a minha volta. Agradarei ao Senhor
e viverei uma vida leve e saudável. Perdoar é algo maravilhoso. E
a falta de perdão interrompe até nossos momentos de intimidade com
o Senhor: Quando
estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém,
para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas
ofensas. [Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está
no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.] (Marcos
11:25-26 ).
2
– Não abandonar o menos perfeito, até que esgote todos os
recursos. Devemos
respeitar e amar aqueles que são mais fracos que nós:
suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver
queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós
também
(
Colossenses 3:13).
Colossenses 3:13).
Nós
desistimos muito fácil. Para nós, geralmente, deixar de lado uma
pessoa desagradável é a melhor solução, mas na verdade ao
fazermos isto, deixamos de seguir o seguinte preceito bíblico: Não
vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados.
Eis que o juiz está à porta
(Tiago 5-9).
Que
possamos aprender a amar não só em palavras...
A
Bíblia não nos ensina isto. Pelo contrário, afirma que a prova de
que de fato conhecemos e andamos na Luz, é o amor que dedicamos a
nossos irmãos:
Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está
nas trevas
(I João 2 – 9). E amar uma pessoa é algo muito profundo, pois
quando amamos alguém, queremos o seu bem e muitas vezes deixamos de
lado os nossos próprios interesse em favor da pessoa a quem
escolhemos amar. O amor é profundo em si, desde sua própria
definição: O
amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se
vangloria, não se ensoberbece,
(…) não
se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses,
não se irrita, não suspeita mal;
(…)
não
se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
(…)
tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
(I Coríntios 13- 4 a 7). Se busca seu próprio interesse não é
amor!
Para
piorar tudo, esta mania de não amar de fato, de abandonar as pessoas
queridas quando se aproxima o primeiro problema, esta chegando ao
casamento, os vínculos estão acabando. É como ouvirmos alguém
dizer: - Eu tentei tudo! - Mas na verdade não existe o compromisso
de ir até as últimas consequências para restaurar uma relação,
seja ela qual for.
Conclusão
Graças
a Deus que Ele não nos trata com desdém. Não me tratou assim, mas
sempre esperou que firmasse meus passos e assumisse a Fé. Louvo a
Deus pois Ele me desdenhou, mesmo quando lhe piquei o pé, a
primeira vez. Sim, o Senhor esperou-me o tempo necessário e
respeitou meus desejos, só me resgatando quando vim a Ele com
sinceridade.
Eu
não creio neste Evangelho de lama. As pessoas falam de um Evangelho
superficial, onde o amor ao próximo é artigo de luxo e não um
compromisso pessoal e uma decisão consciente de abrir mão de seus
próprios sonhos para realizar os sonhos de alguém.
Não
creio em um Evangelho sem chance. Assim como não acredito em quem
diz amar e não saber perdoar.
O
convívio nos faz crescer. E neste convívio passamos por todos os
sentimentos e situações comuns a uma relação, seja ela de que
espécie for.
Não
há nada que eu possa fazer que anule a advertência do apóstolo
Paulo: Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine
(I Coríntios 13-1). Posso ser o melhor em tudo, ter uma vida bela,
meu discurso pode mover multidões, mas nada será válido se não
houver amor em meu coração.
Uma
coisa deve ficar muito clara: Amar
o meu irmão é minha passagem para o Céu.
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