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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Amar ao Próximo e quebrar barreiras


Barreiras entre irmãos – Falta amor
Pastor Sérgio Carlos da Silveira
Não construa muros, construa pontes. Assim como as pontes nos ligam a nossos objetivos, elas também faz com que vivamos em comunhão com as outras pessoas. (AD)
O perdão do pecado dum irmão
Mateus 18 – 15 a 20

18 Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.
19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
20 Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Introdução
Nós criamos barreiras.
Somos pessoas que não nos relacionamos com ninguém.
É muito fácil ver os defeitos dos outros e assim poder justificar o desejo de desistir de alguém. Afinal, quem gosta de viver com uma mala sem alça?
Na verdade existe duas grandes verdades quando estamos falando de relação interpessoal
1 – Devo ser insistente em perdoar as pessoas até que esgote todos os recursos. E se fizer isto alcançarei vidas para Cristo, conviverei melhor com as pessoas a minha volta. Agradarei ao Senhor e viverei uma vida leve e saudável. Perdoar é algo maravilhoso. E a falta de perdão interrompe até nossos momentos de intimidade com o Senhor: Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.] (Marcos 11:25-26 ).
2 – Não abandonar o menos perfeito, até que esgote todos os recursos. Devemos respeitar e amar aqueles que são mais fracos que nós: suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também (
Colossenses 3:13).
Nós desistimos muito fácil. Para nós, geralmente, deixar de lado uma pessoa desagradável é a melhor solução, mas na verdade ao fazermos isto, deixamos de seguir o seguinte preceito bíblico: Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta (Tiago 5-9).
Que possamos aprender a amar não só em palavras...
A Bíblia não nos ensina isto. Pelo contrário, afirma que a prova de que de fato conhecemos e andamos na Luz, é o amor que dedicamos a nossos irmãos: Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas (I João 2 – 9). E amar uma pessoa é algo muito profundo, pois quando amamos alguém, queremos o seu bem e muitas vezes deixamos de lado os nossos próprios interesse em favor da pessoa a quem escolhemos amar. O amor é profundo em si, desde sua própria definição: O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, (…) não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; (…) não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; (…) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Coríntios 13- 4 a 7). Se busca seu próprio interesse não é amor!
Para piorar tudo, esta mania de não amar de fato, de abandonar as pessoas queridas quando se aproxima o primeiro problema, esta chegando ao casamento, os vínculos estão acabando. É como ouvirmos alguém dizer: - Eu tentei tudo! - Mas na verdade não existe o compromisso de ir até as últimas consequências para restaurar uma relação, seja ela qual for.

Conclusão
Graças a Deus que Ele não nos trata com desdém. Não me tratou assim, mas sempre esperou que firmasse meus passos e assumisse a Fé. Louvo a Deus pois Ele me desdenhou, mesmo quando lhe piquei o pé, a primeira vez. Sim, o Senhor esperou-me o tempo necessário e respeitou meus desejos, só me resgatando quando vim a Ele com sinceridade.
Eu não creio neste Evangelho de lama. As pessoas falam de um Evangelho superficial, onde o amor ao próximo é artigo de luxo e não um compromisso pessoal e uma decisão consciente de abrir mão de seus próprios sonhos para realizar os sonhos de alguém.
Não creio em um Evangelho sem chance. Assim como não acredito em quem diz amar e não saber perdoar.
O convívio nos faz crescer. E neste convívio passamos por todos os sentimentos e situações comuns a uma relação, seja ela de que espécie for.
Não há nada que eu possa fazer que anule a advertência do apóstolo Paulo: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine (I Coríntios 13-1). Posso ser o melhor em tudo, ter uma vida bela, meu discurso pode mover multidões, mas nada será válido se não houver amor em meu coração.
Uma coisa deve ficar muito clara: Amar o meu irmão é minha passagem para o Céu.

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