Palavra Viva e Eficaz - Parte 2

Palavra Viva e Eficaz – Parte ll

Voltemos a nossa verdadeira Missão

Isaías 59-

2 mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.

Com o advento de várias fugas Teológicas, deixamos aos poucos que a Verdade do Evangelho fosse esquecida. O Pecado, que separa o homem de Deus, passou a ser aceito como parte inerente do homem, e o é, não estamos criando uma nova verdade, todos nascemos em pecado, pois somos herdeiros de Adão, trazemos em nossos genes a maldade e a rebelião contra Deus. Por este motivo é mais fácil convencer alguém que Deus não existe do que salvar alguém do pecado. O homem é propenso a desobediência a Deus em sua própria Natureza.

A Verdade Assusta

Pregar o Evangelho da forma ideal, deixando claro que nossos pecados atrapalham a nossa ligação com Deus, diminui a probabilidade de crer da maioria das pessoas, pois para o homem fazer o que é errado é mais fácil.

O que acontece de fato é que sempre assustou a maioria das pessoas. Ser confrontado com a Verdade faz com que nós mesmo reconheçamos nosso erro. Por este motivo Jesus morreu. Seu modo de ser mostrava aos outros que eles estava errados e quanto mais santo alguém quer parecer, mas irritado fica quando encontra quem de fato Santo. O que tornou Jesus vítima das mentiras dos religiosos de sua época foi o fato de a Verdade ser a sua real Natureza.

É como conhecer um invejoso, por exemplo. Em minha experiência, um invejoso na maioria das vezes, gosta de posar de humilde e por isto mesmo, a maioria deles acabam perseguindo e invejando alguém que a maioria das pessoas não notam, justamente por serem de fato humilde. O contraste da verdadeira humildade com a falsa é gritante. Ora, o que o incomoda é alguém ser o que ele é e, na maioria das vezes não se importar com isto. Para um invejoso, que deseja ter aquele carro último tipo que o vizinho tem, é chato saber que o dono deixa o automóvel ao relento, tomando sol ou chuva, enquanto que se fosse dele, teria melhores cuidados.

Aqueles religiosos que posavam de boa alma, que desculpavam seus defeitos nos problemas políticos da época, quando conheciam Jesus e testemunhavam as qualidades do Mestre e Sua postura diante das situações, eram visto pela Sociedade de então como hipócritas. Gosto de objetos de ouro e acabo adquirindo peças apenas banhadas, mas quando vou a um Museu que dou de cara com peças de fato de ouro, o contraste é chocante e era assim que acontecia com os religiosos e com Jesus. Quando eles eram confrontados, pela simples presença, sentiam-se inferiores, perdidos em suas pequenez e hipocrisia, pois a verdadeira Natureza de Jesus ofuscava a capa de santidade que usavam.

Quando pregamos a Verdade é exatamente isto que acontece. Aqueles que são os falsos solidários, falsos mestres, sentem-se incomodados pelo Evangelho que pregamos, mesmo que sejamos 'simples desconhecidos'. Sim, a Verdade sempre incomodará. A Palavra libertadora sempre incomodará as pessoas que estão tentando amordaçar a maioria com a mentira, ou com meias- verdades. Até porque no mundo impera exatamente a meia-verdade. Hoje, nos filmes, novelas e seriados, os mocinhos vencem os bandidos usando exatamente as mesmas armas que seus inimigos: Meias-verdades, engano, traição e outras atitudes deprimentes que mostram a quantas anda a percepção de moralidade da Sociedade atual. E quais os motivos que faz com que a Sociedade aceite estas atitudes? Fácil determinar as razões, já que a maioria das pessoas acreditam que o fim justificam os meios. Esta frase, que aparece por volta do ano 1645, atribuída ao teólogo Hermann Busenbaum, um proeminente jesuíta, vem do latim: cum finis est licitus, etiam media sunt licita, que em tradução livre transforma-se em: Quando o fim é bom, também os são os meios, não poderia ser mais antibíblica e anticristã. Atribuída por muitos, ao escritor Nicolau Maquiavel, esta frase hoje justifica até os meios que se usam para levar Jesus a vida das pessoas.

Nada justifica uma mentira. Afinal Deus não é o Pai da Mentira. Que fique claro.

As pessoas hoje justificam até os vídeos e DVDs de pregações e Testemunhos que contam fatos mentirosos, como motivo para a exaltação ao nome de Jesus. Ora, Jesus não precisa de artifícios para ser glorificado. O simples fato de recebermos a Salvação através da Graça, deveria por si só ser o maior motivo de vivermos glorificando ao Senhor.

De fato, perdemos o foco quando o assunto é Salvação. Mas somos advertidos a voltarmos ao primeiro amor, ao ponto onde tropeçamos e caímos, enquanto Igreja: Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres (Apocalipse 2-5).

Devemos entender exatamente isto: Não basta arrepender-se. Temos que dar fruto de arrependimento (Mateus 3-8). E neste caso, o fruto do arrependimento nada mais é que voltar a prática das primeiras obras: Pregar o Evangelho como Palavra Viva e Eficaz (Hebreus 4-12).

Pense nisto e tenha dias maravilhosos!