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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Eis que estou à porta...

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo". (Apocalipse 3.20).

Certa vez tive um sonho e neste, uma pessoa chegou até a mim, perguntando de sua chave. Ele planejava viajar, mas para isto, precisava da chave do carro. Por muito tempo não consegui falar de Jesus para esta pessoa.
Bem, esta viagem é a que todos faremos um dia e a chave todos nos temos. A porta é o nosso coração.
Talvez este não seja um assunto pra falarmos hoje, ou mais, talvez seja. Certo é que as oportunidades de aceitarmos a Jesus como nosso Salvador se apresentam ao longo da vida e vamos adiando constantemete. Sempre temos uma desculpa para evitarmos tomar a decisão.
E esta decisão deveria ser encarada como  a mais importante de nossas vidas, pois todas as outras são passageiras e, mesmo o casamento, que é feito para a vida toda,  tem seu juramento baseado na morte. Até que a morte nos separe, prometemos um ao outro na frente de quem torna oficial nossa relação mais longa.
Na verdade a morte permeia a nossa existência todos os dias. Ela nos é lembrada e relembrada quando da preocupação com a falta de Segurança, da Saúde, com o embarque num aeroporto, com o trânsito da grande cidade.
Bem, se já falamos do casamento, lembre-se  que  a morte já se mostra no nascimento, quando morremos para nossa primeira vida, a intra-uterina, há o primeiro corte, a primeira morte segundo alguns.
Na verdade, a vida intra-uterina é bem diferente da vida que conhecemos  aqui.
Fisiologicamente somos diferentes na vida intra uterina. O feto tem funções  vitais diferenciadas das nossas. Quando nascemos sofremos esta ruptura com o conhecido e adentramos ao mundo desconhecido até então. E esta ruptura se dará em nossa morte, quando embarcamos na nossa
Todas estas verdades e considerações faz com que nos preocupemos sim com o nosso futuro, com a questão da Eternidade e assim, ficamos de frente com a pergunta feita ao rico e tolo:Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (Lucas 12:20).
Qual seria a nossa resposta?
Muitas vezes a porta à nossa frente nos leva à um lugar seguro e melhor,mas nosso receio em abri-la nos força viver uma vida sem sentido e vazia, sem ter a esperança de uma situação melhor.
Leia e reflita no texto abaixo.

A escolha dos prisioneiros

No tempo em que os homens resolviam seus problemas ao fio da espada e tinham como lei o "olho por olho e dente por dente", havia um rei bom que se destacava entre todos os reinos da terra por sua forma de reinar, pois seu trono tinha como base a justiça.

Sempre que fazia prisioneiros, esse rei não os matava, mas os levava a uma cela onde seus arqueiros se posicionavam de um lado e uma imensa porta de ferro ficava do outro. Viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue nas ombreiras da porta.

Nesta cela, ele os fazia enfileirar-se em círculo e fazia-os escolher:

- Vocês decidem entre morrer flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados por mim.

Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.

Ao terminar a guerra, um leal súdito que fazia parte da guarda pessoal do rei e que a sua vida toda o servira, dirigiu-se ao soberano e perguntou:

- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?

- Diga, soldado!

- O que há por detrás da assustadora porta, a ponto de fazer todos os acusados escolherem morrer pelos arqueiros? - indagou o súdito.

- Ora, vá e veja você mesmo - respondeu o rei.

O soldado, então, dirigiu-se ao local, abriu vagarosamente a porta e, na medida em que o fazia, raios de sol iam adentrando e clareando o ambiente. E finalmente ele descobre, surpreso, que a porta se abria sobre um caminho que conduzia para fora do castelo.

O soldado, admirado, apenas olha seu rei e diz:

- ...Mas aqui conduz à liberdade!

E o rei, sabiamente, diz ao súdito:

- Eu dava aos prisioneiros a escolha, mas preferiam morrer a arriscar-se abrir esta porta!

Quantas portas deixamos de abrir com medo de nos arriscar?

Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro apenas por sentirmos medo de abrir a porta para que o Senhor Jesus entre em nossos corações e assumamos um compromisso com Ele?

O Senhor Jesus disse:

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo". (Apocalipse 3.20).

Pense nisso e não tenha medo de abrir a porta do seu coração para que Ele possa entrar e fazer você feliz



Foramen ovale, também chamado forame de Botallo ou ainda, forame oval, é um orifício no septo entre os dois átrios cardíacos direito e esquerdo. Esse forame ocorre apenas na vida fetal e funciona como uma passagem do sangue vindo da veia umbilical, mais oxigenado, pelo átrio direito para o átrio esquerdo. O sangue no átrio esquerdo não retorna para o átrio direito, já que o septum primum funciona como uma válvula e oclui o forame no momento em que o átrio esquerdo se contrai.
Normalmente esta abertura fecha-se nos primeiros três meses de vida. Após o nascimento, quando os pulomões tornam-se funcionais, a pressão pulmonar diminui e a pressão atrial esquerda excede à direita. Isto comprime o septum primum contra o septum secundum, fechando o foramen ovale. Após a fusão dos septos, fica um remanescente do forame oval, a fossa ovalis.

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